A Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) definiu as datas da Olimpíada de Redação das Escolas Estaduais. Estudantes matriculados entre o 6º ano do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio poderão demonstrar suas habilidades na escrita entre os dias 19 e 27 de agosto.
Assim como aconteceu com a Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais, a Omasp, os estudantes vão em busca da conquista de medalhas de ouro, prata e bronze, concedidas às melhores redações.
Essa olimpíada tem como objetivo incentivar e valorizar a autoria de estudantes por meio da produção textual e contribuir para o desenvolvimento das competências previstas no Currículo Paulista, como explica o coordenador de Olimpíadas da Educação, Roberto Serra Campos Junior.
“A Olimpíada de Redação do Estado de São Paulo é uma ferramenta para valorizar a escrita dentro da sala de aula e uma oportunidade de colocar em prática as habilidades relacionadas ao currículo de linguagem, dentre elas a capacidade de construção da argumentação. As provas da olimpíada discutirão temas atuais e de importância social. Cada ano, série e turno terá um tema diferente. Os gêneros textuais terão caráter argumentativo. Para o ensino médio, já pode encarar como um treinamento para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e vestibulares, com certeza. Os temas e gêneros textuais serão a cara dos principais vestibulares do país. E no final da jornada, assim como aconteceu na Omasp, teremos eventos para premiar os 125 mil estudantes medalhistas em todo o Estado de São Paulo”, explica.
A competição com as produções textuais terá apenas uma etapa e os desafios para a construção do material, assim como a sua disponibilização pelo estudante, acontecem na ferramenta de apoio à aprendizagem Redação Paulista.
Na olimpíada, para a seleção dos melhores textos, em um primeiro momento alunos e professores contarão com o apoio de inteligência artificial, uma assistente de correção virtual que auxilia professores na revisão dos textos da plataforma Redação Paulista. Após essa primeira seleção, uma banca de professores avaliará os materiais classificados para determinar os 125 mil vencedores de medalhas de ouro, prata e bronze.
Em caso de notas finais iguais, o critério de desempate será o desempenho de cada estudante na última edição da avaliação bimestral da rede, a Prova Paulista.