Com a chegada das férias escolares e o calor intenso do verão, é comum que famílias busquem refúgio em piscinas, clubes, parques aquáticos, balneários, praias e rios. Esses ambientes, embora convidativos, também podem ser cenários de tragédias quando os cuidados necessários não são tomados. O Corpo de Bombeiros, autoridades locais e especialistas em segurança aquática reforçam constantemente a importância de estar atento em todos os momentos durante atividades de lazer na água.
Infelizmente, as estatísticas mostram que os acidentes aquáticos não escolhem hora nem lugar para acontecer. Afogamentos, especialmente de crianças, representam uma das principais causas de óbitos acidentais nessa época do ano. A distração, mesmo que por poucos segundos, pode ter consequências irreversíveis. Crianças pequenas, por exemplo, devem estar sempre ao alcance das mãos de um adulto responsável, mesmo em piscinas de pouca profundidade.
A atenção não deve se limitar apenas às crianças. Jovens e adultos também precisam seguir orientações de segurança, como evitar nadar em locais desconhecidos ou sem supervisão, respeitar as sinalizações de perigo e nunca entrar na água após o consumo de bebidas alcoólicas. Em rios e praias, o cuidado deve ser ainda maior devido às correntes e à imprevisibilidade da natureza.
Profissionais do Corpo de Bombeiros destacam que a prevenção é o melhor remédio contra acidentes. Eles orientam que as famílias aprendam noções básicas de primeiros socorros e, sempre que possível, optem por locais que possuam equipes de salvamento treinadas. Além disso, o uso de coletes salva-vidas em passeios de barco ou atividades aquáticas é uma medida que salva vidas, mas muitas vezes é negligenciada.
