Ontem, dia 1º de dezembro, foi lembrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Ações alusivas à data foram realizadas em Presidente Prudente, como a realização de testagem gratuita contra o HIV na Praça Nove Julho, uma forma de facilitar o acesso da população ao exame. Muito embora a aids já não represente uma “sentença de morte”, como era na década de 1980, as pessoas jamais podem baixar a guarda contra a doença.
Isso porque ela continua sem cura, prejudicando a qualidade de vida de seus portadores. Apesar de o Brasil disponibilizar gratuitamente todo o tratamento contra a aids, é sempre bom ressaltar que trata-se de um coquetel de remédios, que causam inúmeros efeitos colaterais. Portanto, os riscos não podem, jamais, serem banalizados ou minimizados.
E a educação sexual precisa sim ser colocada em evidência. Os jovens precisam se conscientizar, de uma vez por todas, da importância do uso do preservativo – não somente pelo risco de contrair o HIV, mas também pensando nas outras doenças sexualmente transmissíveis, além da gravidez indesejada. Portanto, a responsabilidade de abordar esse tema com os jovens é da família, da escola, do poder público, enfim, é preciso uma somatória de esforços.
Infelizmente, é comum que a juventude se considere “invencível”. Aquele pensamento de se estar imune aos riscos inerentes ao sexo desprotegido é predominante nessa faixa etária. Desta forma, a troca de informações, as conversas e diálogos sobre o tema não podem ser um tabu – ou corre-se o risco de carregar as consequências de uma doença tão impactante como a aids ao longo da vida inteira.