Agressão em restaurante: vítima se recupera, mas suspeito segue foragido

Apesar da melhora na saúde física, Amanda sofre com o trauma vivenciado na noite do crime, e recebe apoio psicológico para enfrentar o medo

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 18/08/2021
Horário 12:23
Foto: Reprodução/Instagram
Amanda faz acompanhamento psicológico para superar o trauma vivenciado na noite do crime
Amanda faz acompanhamento psicológico para superar o trauma vivenciado na noite do crime

Há pouco mais de uma semana, uma agressão na porta do banheiro de um restaurante, em Teodoro Sampaio, gerou revolta na região. A vítima foi a autônoma Amanda Barbosa de Lima, 23 anos, agredida por um homem que queria usar o sanitário, ocupado por uma mulher. Apesar da brutalidade do crime e do hematoma que ficou no olho, ela não corre o risco de ficar com sequelas. 

De acordo com o advogado Douglas Rodrigues, a teodorense passou por novos exames e consultas, mas nada grave foi constatado. Conforme noticiado por O Imparcial, Amanda passou a fazer o uso de colírio e anti-inflamatório devido ao hematoma. E por conta do trauma vivenciado na noite do dia 7 de agosto, foi necessário iniciar o tratamento psicológico.

Em entrevista a este diário, na semana após o crime, ela disse estar “assustada” e “com medo” pelo fato de o agressor estar solto. Inclusive, segundo a Polícia Civil, apesar do mandado de prisão expedido pela Justiça e das diligências realizadas, o acusado não foi localizado e é considerado foragido.  

Conforme a Polícia Civil, ele tem 29 anos e é morador do distrito de Planalto do Sul. Além do crime de violência doméstica contra a própria esposa no final do ano passado, também tem diversas passagens por furto.


Roberto Kawasaki - Vítima passou a fazer o uso de colírio e anti-inflamatório 

Noite do crime

Amanda relatou que estava no restaurante com o namorado e dois casais de amigos. Ao término do jantar, o companheiro e um colega saíram para pagar a conta, sendo que ela e duas amigas foram ao banheiro. Como o banheiro feminino estava interditado devido a um entupimento, as mulheres tiveram que usar sanitário masculino. O desentendimento teria ocorrido no momento em que a jovem segurava a porta para uma amiga.

“O cara tentou entrar, e a Amanda pediu para que esperasse porque a amiga dela estava despida. Ele simplesmente começou a dizer que era ex-presidiário, que não sabia com quem ela tava falando. Ela pediu mais uma vez para que se retirasse e esperasse porque o banheiro feminino estava interditado, não estava funcionando, tinha entupido. Foi então que desferiu um soco contra o rosto dela e iniciou uma sequência de golpes, chutes e socos na costela”, relata o advogado Douglas Rodrigues. 

A vítima lembra que “foi tudo muito rápido”, porém, foi acolhida pela equipe do restaurante. O fato foi registrado como lesão corporal com a agravante do parágrafo 13 do artigo 129, em razão do sexo feminino, em decorrência do gênero. Conforme o delegado Edmar Rogério Caparroz, o inquérito foi instaurado e a Polícia Civil segue com a investigação. 

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