O Aeroporto Estadual de Presidente Prudente é o terceiro mais movimentado entre os aeródromos paulistas administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). De acordo com um levantamento divulgado pelo departamento estadual, a unidade aeroportuária prudentina registrou 272.204 embarques e desembarques, regulares e não regulares (voos comerciais e particulares, de aviões de pequeno porte) em 2015. Os números ficam atrás, somente, de Ribeirão Preto, que fechou o ano passado com um fluxo de 1.109.809 embarques e desembarques; seguido por São José do Rio Preto, com 691.559. Prudente se destaca entre cidades de portes maiores, e do mesmo perfil, como Bauru, Sorocaba, Araçatuba e Marília.
Em 2015, Aeroporto Estadual de Prudente registrou 272.204 embarques e desembarques
Entre os 26 aeroportos administrados pelo Estado, 85% apresentaram redução no fluxo de passageiros no ano passado, com relação a 2014. Do total, somente quatro tiveram aumento. Ainda entre eles, cerca da metade realizam voos comerciais para diversos destinos em território nacional, e a outra parte é usada apenas para voos particulares e pouso de aeronaves pequenas, como jatos executivos, táxi aéreo e treinamento para pilotos. É o caso do Aeroporto Estadual Campo dos Amarais, em Campinas. Naquela cidade, as viagens comerciais ocorrem no Aeroporto Internacional de Viracopos.
Para Marcos Antônio Carvalho Lucas, diretor regional da Aviesp (Associação das Agências de Viagens do Interior de São Paulo), o destaque não é novidade. Segundo ele, o potencial do aeroporto de Prudente sempre se destacou entre os demais do Estado. "Nosso potencial é excelente. Perdemos para duas cidades de portes e regiões mais expressivas, de outra realidade financeira, mas ainda estamos à frente de outros municípios do mesmo padrão que o nosso, e até maior, como Bauru, por exemplo", relata.
Um dos motivos do grande fluxo é que o aeroporto local atende a demanda da cidade, que não é considerada baixa, além de um público regional expressivo formado pelo oeste paulista, Nova Alta Paulista, Pontal do Paranapanema e parte da Alta Paulista, tanto para turismo como para negócios. Uma tendência apontada por Marcos, é que a cidade ganhe mais linhas diretas ao longo do tempo.