O corpo do advogado e professor, Wagner Alonso Alvares, 74 anos, de Pirapozinho, foi encontrado ontem com ao menos três facadas no pescoço, embaixo de um pé de manga, no distrito de Dumontina, em Presidente Bernardes. A vítima estava desparecida desde terça-feira, quando deu carona a um conhecido que pediu para levá-lo ao terminal rodoviário do município.
Desde então, foi divulgada nas redes sociais a identidade de um suspeito, de 26 anos, reconhecido por populares em uma propriedade rural. Ele ficou amarrado em uma árvore enquanto aguardava a chegada da Polícia Militar. O sargento PM, Heitor Luiz Magro, explica que, “de imediato”, o homem confessou o crime e indicou onde havia deixado o corpo.
“Estávamos em diligências a fim de localizar o acusado e também a vítima, foi quando recebemos a denúncia e nos dirigimos ao local”, afirma o policial. Endereço esse que fica a aproximadamente 1 km de distância de onde o carro da vítima foi abandonado, e encontrado horas após o desaparecimento. Dentro do veículo não havia vestígios de violência.
VELHO CONHECIDO DOS
FAMILIARES DA VÍTIMA
Desde o pedido de carona (na casa de Wagner) até o local da morte, passaram-se cerca de 40 minutos. É o que afirma o delegado da Polícia Civil, Rafael Guerreiro Galvão. Conforme a autoridade, o acusado tem diversas passagens criminais, com registros de roubo, tráfico e lesão corporal. O que chama a atenção é que ele já era conhecido pela família da vítima “há um bom tempo”.
“Desde pequeno o ajudavam com comida, frequentava a residência. Desta vez, pediu carona e foi quando houve o crime”, salienta Galvão. O fato foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte, uma vez que o acusado tentou vender o carro de Wagner após o homicídio. Segundo a polícia, ele deverá ser conduzido à cadeia pública de Presidente Venceslau, enquanto aguardará o andamento do inquérito.
Fotos: Jean Ramalho
Segundo delegado, acusado tem diversas passagens criminais
Sargento Heitor: "Homem confessou o crime de imediato"