Foi absolvido pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) o advogado de 42 anos, preso em Presidente Prudente por suposto envolvimento com a facção criminosa paulista. A sentença foi assinada na segunda-feira pelo juiz João Pedro Bressane de Paula Barbosa, que também determinou a expedição do alvará de soltura.
O advogado estava detido na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, P2 de Presidente Venceslau, desde agosto do ano passado, após ser detido em seu escritório.
De acordo com a investigação da 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais), da Deic-8 (Divisão Especializada de Investigações Criminais), ele é suspeito de trabalhar para a organização criminosa que atua no Estado.
Os indícios surgiram em análise do material apreendido em janeiro de 2019, na operação Transponder. Na época, 39 pessoas foram apontadas como integrantes de células da facção criminosa paulista.
No decorrer da investigação, apurou-se que o advogado realizava pesquisas sobre autoridades públicas, bem como de material usado rotineiramente em ações do bando - explosivos, armas, emulsões, drones, entre outros.
Conforme a Polícia Civil, há a suspeita de que ele tenha articulado o que chamou de “tabuleiro” - planos de ação criminosa, e “ameaças” a outros detentos do sistema prisional.
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