O Brasil se despede hoje de um ícone da televisão nacional. Carlos Miranda, o eterno Vigilante Rodoviário, faleceu aos 91 anos, deixando um legado inesquecível na cultura e na memória de uma geração.
Criado nos anos 1960, "Vigilante Rodoviário" foi o primeiro seriado produzido para a televisão no Brasil, tornando-se um marco na dramaturgia nacional. A série contava a história de um patrulheiro das estradas brasileiras, sempre a bordo de seu clássico Simca Chambord, sua imponente Harley-Davidson e ao lado de seu fiel companheiro, o cão Lobo. Com um enredo que misturava ação, justiça e um forte senso de dever, o seriado conquistou o coração dos brasileiros e inspirou muitos a seguirem carreira na segurança pública. Carlos Miranda, que interpretou o protagonista, acabou se tornando policial de verdade, ingressando na Polícia Rodoviária e vivendo na realidade aquilo que encenou na ficção.
Mesmo com o passar das décadas, o Vigilante Rodoviário nunca deixou de ser lembrado. "A imagem do herói das estradas, sua moto poderosa e o inseparável cão Lobo se tornaram símbolos de um tempo em que a televisão brasileira começava a construir sua identidade, destaca o empresário, Fernando Hungaro, lembrando que Carlos Miranda foi um dos heróis da sua infância.
"Carlos Miranda parte, mas seu legado segue intacto. Ele foi mais do que um ator: foi um símbolo de ordem, bravura e justiça, levando a figura do policial rodoviário ao imaginário popular de forma carismática e inesquecível. O Brasil perde um ícone, mas sua história continuará rodando pelas estradas da memória de todos que cresceram assistindo às suas aventuras. Descanse em paz, Vigilante Rodoviário. Sua missão foi cumprida com honra", completa Fernando.