Foi encaminhado à Penitenciária de Lucélia, o homem de 49 anos preso no sábado, na Cidade da Criança, acusado de utilizar imagens de crianças e adolescentes para cunho sexual. Conforme informado delegado à frente do caso, Marcelo Silva Costantini, o indiciado foi pego em flagrante, por visitantes, tirando fotos de partes íntimas de menores. Na ocasião, as vítimas foram duas crianças de 7 e 11 anos e uma adolescente de 13 anos.
O fato ocorreu por volta das 16h50, no local mencionado, onde havia comemoração do Dia das Crianças. Como narrado pela Polícia Civil no boletim de ocorrência, o pai das vítimas estava com elas na fila para um dos brinquedos, e populares observaram que o autor estava fazendo imagens das “nádegas e pernas” das crianças e da adolescente. Posteriormente, a genitora delas foi avisada.
Na sequência, as próprias testemunhas foram atrás do homem, que foi localizado dentro de um carro, no estacionamento do local. Aborda, no documento policial consta que ele confirmou que havia fotos, debloqueou o celular e deixou todos verem. “As testemunhas visualizaram diversas imagens com partes íntimas de crianças e adolescentes e acionaram a polícia”, completa.
Quando chegou ao local, a equipe policial interrogou o suspeito. Aos policiais, ele chegou até a confirmar que já foi preso “duas vezes por crimes sexuais, que ficou mais de dez anos encarcerado em regime fechado”, ainda de acordo com o documento policial. Questionado sobre a finalidade das imagens, ele disse que “preferia não dizer para não piorar a sua situação”. Contudo, ele negou a divulgação delas e que seria, portanto, para uso pessoal.
No local, ele chegou a ser agredido por uma das testemunhas, que disse a polícia ter ficado nervosa, “com o impacto de ver as imagens”. O autor, que não teve ferimentos, também afirmou ao policiamento as agressões e falou não tirar “a razão” da mulher.
“Considerando-se que o indiciado é criminoso reincidente específico e contumaz, que pelo apurado possui atração repulsiva, porque de cunho sexual, por crianças e adolescentes, vítimas vulneráveis que transformam o indiciado em indivíduo extremamente perigoso e inapto à vida em sociedade”, conforme delegado, como medida necessária à garantia da ordem pública, ele foi preso em flagrante, em preventiva, onde aguardará julgamento. O prazo pode ser prorrogado.