Certamente, no processo evolutivo do homem, uma das características que o diferenciou das demais espécies, culminando no que hoje chamamos de sociedade, é a capacidade de se unir e atuar em comunidade. Basta refletir: diante das grandes feras e desafios enfrentados nos tempos remotos, qual chance o ser humano teria de sobreviver, se não se unisse e vivesse em comunidade? Nenhuma.
E essa característica tão crucial para a nossa própria sobrevivência é inata ao homem. Tanto que este espírito de união e solidariedade perdura e perdurará durante nossa existência, claro, não como nos tempos da caverna, por exemplo. Mas, por meio de ações em prol da coletividade, como as realizadas, muitas vezes, sem fins lucrativos. Diariamente, este jornal divulga tais atividades, até mesmo como forma de enaltecer e incentivar que mais pessoas se engajem para ajudar o próximo.
Afinal, o que seria de muitos cidadãos que, sem condições financeiras, não poderiam frequentar cursos de capacitação, se estes não fossem realizados sem custo? Como exemplo podemos citar as atividades disponibilizadas aos adolescentes pela CAC (Casa do Aprendiz Cidadão). São muitas as pessoas que tiveram a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho graças ao trabalho realizado por esta entidade. E, como noticiado por este diário, as atividades continuam. Estão abertas as inscrições para adolescentes de 14 anos e 6 meses a 23 anos incompletos para os cursos e projetos de qualificação de 2023 no período de 17 de outubro a 16 de novembro de 2022. Serão admitidas 500 inscrições, sendo que 350 vagas serão disponibilizadas no primeiro semestre de 2023 e os demais inscritos serão chamados a partir de agosto, por ordem de inscrição e de acordo com as situações de vulnerabilidades em suas diferentes esferas sociais.
Trabalhos como os realizados pela CAC são de extrema relevância para a sociedade, pois impactam positivamente na vida não só de quem recebeu atendimento, mas de toda a sua família, daqueles que o cercam e da comunidade como um todo.
