Ter saúde é um grande privilégio, mas, infelizmente, muitas pessoas só dão conta do quão abençoadas são, quando passam a enfrentar algum problema. Na edição de hoje, O Imparcial traz um material destacando o Dia Mundial do Rim, e a imprescindível atuação da Carim (Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico e Transplantado) na vida de pacientes renais crônicos de Presidente Prudente e região.
Atualmente, a associação tem em seus cadastros 300 pacientes renais crônicos, dos quais 10% são transplantados, 400 em estado conservador, ou seja, que não estão na máquina de hemodiálise e 40 crianças. Importante observar que a doença renal crônica, que é caracterizada pela lesão dos rins mantida por três meses ou mais, acomete um em cada 10 brasileiros, sendo que, nos estágios iniciais, não provoca sintomas. Portanto, mais uma vez, é necessário cuidar da saúde, sempre se submeter a exames que podem detectar a doença. Isso porque ela pode ser prevenida e, quando diagnosticada precocemente, pode ser controlada. A rotina de um paciente renal crônico pode ser muito exaustiva, por conta das sessões de hemodiálise, afetando sobremaneira na vida destas pessoas e de seus familiares.
O leitor também vai conhecer um pouco da história de Isabel Marques Rizo, 57 anos, paciente renal crônica que dá uma lição de vida. Mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, ela não perde a fé e o otimismo diante dos obstáculos. “Eu sou muito feliz, apesar da minha situação. Consegui entender que, conforme disse Fernando Pessoa: ‘Tudo vale a pena quando a alma não é pequena’!!! Consigo andar, comer sozinha, trabalhar, conviver com quem amo, então, aprendi desde muito cedo a jogar o jogo do contente, do livro ‘Pollyana’: ‘em tudo de ruim que acontece procure algo bom’. Eu poderia estar numa cama dependendo de alguém ... seria muito pior, concorda?”, indaga. Com certeza, Isabel, você está coberta de razão. A vida realmente é uma dádiva, apesar de todas as circunstâncias.