A placa e o sobrenome

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista recomendado pela OMS

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 10/08/2021
Horário 05:30

Outro dia estava este charmoso e insigne cronista a caminhar por uma rua de Prudente quando um carro vermelho, modelo Hatch, despertou-lhe a atenção. Até aí nada de mais. O curioso mesmo era a placa do veículo estacionado numa rua paralela à Avenida Ana Jacinta.
A palavra inserida na placa assusta os evangélicos e, creio, até mesmo muitos católicos. Apenas três letras: EXU. E ainda por cima num carro vermelho, com placa de Álvares Machado. Vermelho tem  tudo a ver com EXU e seria a cor favorita da entidade ou personagem.
É o tal negócio: seria o dono do carro adepto do Candomblé ou da Umbanda e exigiu do Detran a placa para homenagear EXU? Quem é que sabe? Saravá, zifio! 
Certamente é apenas coincidência e imagino a placa EXU no carrão importado do "bispo" Edir Macedo ou no automóvel do "pastor" Silas Mal La Falha. Claro que ambos não aceitariam e pediriam explicações ao diretor do Detran.  São apenas observações.
Também curioso é o sobrenome de um profissional da saúde, não sei se era médico ou enfermeiro, entrevistado pelo telejornal "Hoje", da rede de televisão do nosso companheiro redator chefe João Roberto Marinho.
Assim como a placa descrita acima, o sobrenome - aliás, o segundo sobrenome - pode também despertar curiosidade ou causar susto mesmo. O sobrenome em questão é Vampiro. Isso mesmo que "oceis" leram: Vampiro.
É o Vampiro de Curitiba, pois ele mora lá e só mencionei Curitiba para lembrar do livro do Dalton Trevisan, "O Vampiro de Curitiba". Durante a entrevista, ele falou do combate ao coronavírus e em momento algum falou de sangue.
Não sei a origem de um sobrenome tão curioso. Vai ver é romeno ou de algum outro país da misteriosa Europa Oriental. Seria leviandade afirmar que ele veio da Transilvânia e, se veio, ninguém tem nada com isso e estamos conversados.

DROPS

Ué, não sabia que distribuir comida aos pobres significa alimentar o crime na Cracolândia.

Ratos não participam de rateios.

Estranho país o Brasil: um Gato botou um Galo na cadeia.

Voto impresso é como orelhão: totalmente obsoleto.
 

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