As páginas do jornal apresentam inúmeros tipos de casos: bons, ruins, absurdos, atrocidades. Coisas que nem se imaginam. Infelizmente, as pessoas se transformam em seres que não sabemos, em certas situações, quem são. Como, por exemplo, a que ocorreu no sábado, em Presidente Prudente. Conforme publicado, um pedreiro de 42 anos foi preso após uma equipe da Polícia Militar ser acionada, via 190, para atender uma ocorrência na qual dizia que um filho tentava esfaquear a própria mãe de 62 anos com um canivete. A confusão ainda envolvia os irmãos. Uma triste realidade, afetada pela violência e uso de drogas.
A violência entre pais e filhos é uma mancha sombria que persiste em nossa sociedade, uma atrocidade que desafia a compreensão e clama por ação imediata. Em um mundo que supostamente avança em direção à igualdade e ao respeito pelos direitos humanos, é incompreensível que a violência dentro de lares continue a assombrar tantas vidas.
Em um ambiente onde a segurança e o amor deveriam ser inabaláveis, a violência destrói os fundamentos da confiança e da estabilidade. O lar deveria ser um refúgio, um santuário de amor e apoio mútuo. Há pais que violentam os filhos e filhos que violentam seus pais, porém, o próprio mandamento de Deus diz: honrar pai e mãe. É triste saber que, em muitas casas, o amor foi substituído pelo ódio e pelo rancor.
É hora da união como sociedade e rejeitar categoricamente qualquer forma de violência dentro dos lares. É preciso dar voz às vítimas, oferecer-lhes proteção e mostrar-lhes que há esperança e um caminho para a cura. Somente através de um compromisso coletivo e determinado se pode criar um mundo onde todos podem crescer em um ambiente seguro, amoroso e livre de medo.