A dengue segue sendo uma das principais preocupações de saúde pública em várias regiões do Brasil, e Presidente Prudente não está imune a essa realidade. O avanço da doença na cidade exige atenção redobrada e a participação ativa de toda a população. Segundo dados atualizados pela VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), já são 910 casos confirmados de dengue no município, dos quais 898 são autóctones (transmitidos dentro da cidade) e 12 importados. Este ano, lamentavelmente, houve a confirmação de um óbito em decorrência da doença.
Em resposta ao cenário preocupante, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da VEM, iniciou o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), abrangendo 4.205 imóveis. O objetivo do LIRAa é mapear os focos do mosquito transmissor e identificar as áreas com maior risco de surto, para que ações de combate possam ser intensificadas.
A iniciativa é essencial, mas o sucesso na contenção da dengue depende do comprometimento de todos. O Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também de outras doenças como zika e chikungunya, se prolifera em água parada — o que significa que medidas simples podem fazer toda a diferença. A eliminação de criadouros é uma tarefa que começa dentro de casa: não deixar água acumulada em recipientes como pneus, garrafas, vasos de plantas ou calhas entupidas é o primeiro passo.
Além disso, cobrir reservatórios de água e verificar com frequência áreas que podem acumular água parada são práticas que devem fazer parte da rotina de todos. É fundamental lembrar que o mosquito não conhece fronteiras e que a responsabilidade é coletiva.
Enquanto a Prefeitura faz sua parte, cabe aos cidadãos, somar esforços para proteger a comunidade. Precisam estar atentos aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, entre outros. Ao menor sinal, é essencial buscar atendimento médico e seguir as orientações dos profissionais de saúde.
A dengue é uma doença evitável. Com ações coordenadas e a conscientização da população, é possível reduzir os índices de transmissão e salvar vidas. O combate ao Aedes aegypti é uma luta de todos, e cada um tem um papel importante nessa batalha.
