A Polícia Civil de Presidente Prudente solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante para preventiva, de uma estudante, 29 anos, flagrada por uma equipe do 8° Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), em sua residência no Conjunto Habitacional Brasil Novo, em posse de um quilo de crack e 270 gramas da cocaína. Em atendimento a uma denúncia anônima, na noite desta terça-feira, os oficiais encontraram a droga, além de três balanças de precisão e uma faca, dentro de uma máquina de lavar roupas, que estava no interior do quarto de um dos filhos da suspeita. Na Delegacia Seccional, a mulher alegou que não seria a proprietária do entorpecente, mas que somente guardava os materiais em sua casa para uma pessoa desconhecida, da qual receberia R$ 500 por mês pelo serviço. Ela foi indiciada por tráfico de drogas.
“À luz das narrativas coesas dos policiais militares e também da própria confissão da investigada em solo policial, que assumiu a prática delitiva, ao menos em sua modalidade ‘guardar’, e dada a localização de crack e cocaína, em quantidades elevadas para a espécie, juntamente com balanças de precisão, petrechos típicos da prática delitiva, a prisão em flagrante delito é a medida de rigor”, considerou o delegado, em Boletim de Ocorrência. “Destarte, como medida adequada e necessária, considerando a gravidade ínsita ao crime de tráfico de drogas e, sobretudo, para a garantia da ordem pública, que certamente restaria comprometida caso a investigada fosse colocada em liberdade, representa-se pela conversão de sua prisão em flagrante delito em prisão preventiva”, finalizou a autoridade policial.