A unidade regional do Procon-SP (Fundação Procon do Estado de São Paulo) de Presidente Prudente encontrou sete irregularidades em agências bancárias da região. A fiscalização ocorreu entre segunda-feira e ontem, tanto em Prudente, como em Presidente Venceslau. Na maior cidade regional foram encontradas irregularidades em quatro agências, e mais duas ainda precisam ter alguns detalhes averiguados para constatar o erro. A ação contou com a parceria do Procon Municipal, que possui mais números do trabalho realizado em Prudente. A reportagem tentou entrar em contato com órgão para verificar os dados, mas até o fechamento desta edição, não obteve êxito.

Fiscalização do Procon em agências bancárias terminou ontem
De acordo com Priscila Nishimoto Landin, cordenadora do Procon regional, entre as irregularidades mais comuns estiveram a má prestação de serviço, como a demora no atendimento do caixa e o não cumprimento do Estatuto do Idoso, o qual obriga que o atendimento do público seja preferencial e priotirário. "Em um dos bancos havia 105 consumidores na fila, somente dois caixas ativos e o tempo de espera de uma pessoa comum foi de 59 minutos", exemplifica.
Em Venceslau, dos três bancos vistoriados, todos apresentaram problemas. Dois deles também na demora do atendimento, e outro caso com vários caixas eletrônicos com defeito. "Isso acumulou uma fila. Embora os terminais eletrônicos não tenham uma lei que estipula prazo, pode-se considerar má prestação de serviço, pois a maioria deles apresentou algum defeito, o que acarretou na fila", detalha.
Esta é segunda vez que a Fundação Procon visita as agências de Presidente Venceslau. O órgão regional esteve por lá em julho, assim como em Pirapozinho, e retornou para dar continuidade às vistorias. "Nossa equipe deverá voltar neste mês em Pirapozinho. Em Prudente, a fiscalização também voltará a ser feita nas mesmas agências que foram percorridas. Após a notificação, os bancos poderão ser autuados de R$ 597 a R$ 8 milhões", expõe Priscila.
A Febraban (Federação Brasleira de Bancos) foi procurada pela reportagem para tratar sobre o assunto, e, em nota, sua Assessoria de Imprensa informou que, por se tratar de questões pontuais identificadas em algumas agências, a federação sugeriu que a reportagem procurasse diretamente os bancos, e preferiu não comentar. Mas os nomes das agências não são divulgados à imprensa pelo Procon-SP.