500 pessoas participam do Enetec 2013, em PP

Um dos jurados é a gerente de Educação da Microsoft, Ingrid Imenez, que considera a ação importante, porque alunos acabam trazendo a tecnologia para dentro da vida deles.

PRUDENTE - Aline Martins

Data 26/10/2013
Horário 07:42
 

Aproximadamente 500 pessoas participaram, na manhã de ontem, do 5º Encontro Nacional de Educação Tecnológica (Enetec), em Presidente Prudente. O evento, que tem a intenção de mostrar que a tecnologia pode colaborar com o sistema de educação, ocorreu no Teatro Universitário César Cava. Segundo a Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), alunos de oito Prefeituras dos Estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo apresentaram seus trabalhos, que foram avaliados por uma comissão de jurados formada por 16 pessoas ligadas à tecnologia e educação. Jovens da Escola Municipal Coronel José Soares Marcondes (Bosque), de Prudente, ficaram em quarto lugar e os três primeiros colocados foram estudantes da Prefeitura de Andradina, Presidente Venceslau e do Executivo de Ruy Barbosa (BA).

Jornal O Imparcial Teatro Universitário César Cava recebeu participantes do Enetec 2013, ontem

De acordo com o presidente da comissão organizadora, Celso Tatizana, os estudantes mostram suas atividades que foram trabalhadas durante o ano. "É um evento essencial, que une tecnologia e educação", frisa.

Um dos jurados é a gerente de Educação da Microsoft, Ingrid Imenez, que considera a ação importante, porque alunos acabam trazendo a tecnologia para dentro da vida deles. "E isso é super rico. Extrapolar os muros da escola e permitir que o conhecimento seja produzido em qualquer lugar, junto da tecnologia, é sensacional", avalia.

Um dos palestrantes é o doutor em Educação, Nilbo Bilac Nogueira. Ele afirma que os professores não foram formados em tecnologia. "E por outro lado, estas crianças e adolescentes, conhecidas como geração Z, falam isso, teclam suas relações na rede, tem suas linguagens e suas necessidades", frisa. Assim, o Enetec é uma maneira de suprir esta carência de formação dos professores. "É preciso se atualizar, fazer cursos, ler, estar antenado na internet e entender os alunos neste sentido. Basicamente por um único motivo: são linguagens que eu vou me comunicar com eles. Se eu me comunico, a aprendizagem se dá", enfatiza.

Durante a palestra, Nogueira abordou uma metodologia já usual em grande parte das escolas brasileiras. "Tudo será relacionado aos aspectos tecnológicos, com o intuito de colocar o aluno como autor de seus próprios projetos, que hoje devem ser elaborados com múltiplas linguagens e mídias", destaca.

Uma outra palestra apresentada foi por Sergio Tatizana, que vai ministrar sobre um software, o Visual Class Net. Ele explica que o programa gerencia o desenvolvimento dos alunos por um ambiente de rede. É possível criar aulas em um tablet e publicar em um servidor em um ponto de internet. Lá, o professor tem o cadastro de usuários, no caso, os alunos, que podem ser agrupados em séries, por exemplo, e atribuir as tarefas aos alunos.
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