3 unidades da região são aprovadas na 1ª rodada da consulta pública das escolas cívico-militares

A Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) divulgou na segunda-feira o resultado da 1ª rodada da consulta pública das escolas cívico-militares. Ao todo, 70 escolas foram aprovadas, entre elas, a Escola Estadual Professor Geraldo Pecorari, de Junqueirópolis; a Escola Estadual Alfredo Machado, de Dracena; e a Escola Estadual Antonio Marinho de Carvalho Filho, de Presidente Venceslau. Ainda conforme a pasta, cinco instituições de ensino foram reprovadas e sete figuraram sem votos da comunidade escolar. Outras 220 escolas não atingiram o quórum mínimo para aprovação ou reprovação. 

Segundo um comunicado publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, mais duas rodadas da consulta serão realizadas. A segunda etapa ocorre desde segunda até esta quarta-feira, enquanto a terceira fase será nos dias 15, 16 e 17. 

“No dia 25 de abril de 2025, após as três rodadas da consulta pública, a Seduc-SP informará as escolas selecionadas para receberem o Programa das Escolas Cívico-Militares do Estado de São Paulo, a partir do segundo semestre de 2025”, informa a pasta.

Modelo cívico-militar

Como noticiado neste diário, as unidades de ensino interessadas em aderir ao modelo de escolas cívico-militares deveriam organizar consultas públicas às comunidades a partir do dia 17 de março. Na região de Presidente Prudente, 10 escolas manifestaram interesse, estas localizadas em Dracena, Junqueirópolis, Martinópolis, Panorama, Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia e Regente Feijó.

Na primeira etapa do processo, alunos, pais e responsáveis e equipes escolares opinam sobre a implantação a partir do segundo semestre deste ano. A consulta é feita com representantes de 300 escolas estaduais que, no ano passado, manifestaram interesse pelo modelo. O objetivo é que até 100 unidades do Estado adotem o programa. 

As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Seduc-SP, que também será responsável pelo processo de seleção dos monitores e pela formação dos professores das unidades. Caberá à SSP (Secretaria da Segurança Pública) apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino possam estar envolvidos.

A SSP também vai participar do desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar. O processo seletivo dos policiais da reserva — será ao menos um por escola — caberá à Educação e deverá ter início após as consultas públicas. No caso de escolas municipais, a SSP deve colaborar com as prefeituras e a seleção ficará a critério das secretarias municipais. 

O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares. O gasto com a contratação dos monitores, já considerando a expectativa de 100 escolas cívico-militares, será de R$ 7,2 milhões.

Escolas da região que manifestaram interesse no modelo

Fonte: Seduc-SP

Reprodução/Governo de SP

Escola Antonio Marinho de Carvalho Filho, de Presidente Venceslau, está entre aprovadas