Unir amigos e gerações. Segundo jogadores e amantes do esporte, é para isso que serve a 21ª edição do Torneio Brasileiro de Softbol Master. Ontem, na sede campestre da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva) de Presidente Prudente, 18 equipes divididas em três categorias: livre (a partir de 18 anos), mais de 50 anos e acima de 65 anos fizeram as partidas classificatórias. Os melhores times fazem hoje, a partir das 9h, as finais da competição.
Segundo Carlos Fujinaka, 62 anos, atleta de Campo Grande (MS), a maioria dos jogadores inicia desde criança. "Geralmente com 12 anos começa a jogar beisebol, e quando fica velho não aprende e joga softbol", brinca. Marcio Miyada, 47 anos, de Araçatuba (SP), que atua na classe livre, junto com jovens e experientes jogadores, fala que o softbol possibilita essa oportunidade. "É um jogo menos pegado, não tem a intensidade do beisebol, então todos jogam de igual para igual", fala.
"No softbol, todos jogam de igual para igual", fala Marcio
Para o também araçatubense Paulo Suzaki, 43 anos, a finalidade do torneio é encontrar amigos. "Nestes campeonatos você tem a oportunidade de jogar com amigos que a gente não encontra com muita frequência. É uma grande satisfação, pois também aprende com os mais velhos", pontua. Além de Araçatuba e Campo Grande (MS) disputam também os elencos de Adamantina, Bastos, Presidente Venceslau, Presidente Prudente, Dourados (MS), Nova Esperança (PR), Londrina (PR) e Curitiba (PR).
Até logo
O campeonato também serviu para o atleta prudentino do Arizona Diamondbacks dos Estados Unidos, Rodrigo Takahashi, se despedir dos amigos. "Agora vamos iniciar a pré-temporada, mas eu estou bem, e ansioso, pois estou preparado para iniciar bem o ano. O objetivo é fazer um bom campeonato na minha equipe", diz o atleta. Rodrigo se apresenta no clube norte-americano na terça-feira.
