Neste dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data não vem apenas para falar sobre os aspectos genéticos da síndrome, mas, sim, para lembrar a necessidade de promover ações de inclusão e práticas de igualdade. Essas, inclusive, são algumas das missões da AOPDown (Associação do Oeste Paulista de Síndrome de Down), de Presidente Prudente, que mesmo diante da pandemia e queda nas doações, já que vive exclusivamente desses recursos doados, não deixou de prestar seus serviços às 105 famílias assistidas.
“Essa data é mais do que comemorativa, é de conscientização sobre o indivíduo com a síndrome. É falar sobre independência e inclusão, pedindo para que essa inserção social ocorra de forma verdadeira”, aponta o presidente da associação, Valdemiro Pereira de Carvalho Junior. Por falar em associação, a AOPDown surgiu em 2017 com a intenção de gerar oportunidades para esses indivíduos, e possui duas vertentes principais, a da saúde, com atendimentos psicológicos, de fonoaudiologia e fisioterapia, por exemplo, além do social, em que são realizados eventos e ações para a promoção da associação. Hoje, por causa da pandemia, mais de 80% dos atendimentos ocorrem de forma virtual.
“Entre os exemplos de inclusão que lutamos, está a necessidade de essas crianças serem preparadas para o ensino em uma escola regular. Elas precisam viver em sociedade, e trabalhamos isso em cima de suas individualidades”. Como a associação vive de doações, já que não recebe verbas públicas, a queda nos valores é inevitável, em virtude da pandemia. Por isso, para driblar esse cenário, ações como a de venda de pizzas, que ocorrerá no próximo mês, são opções para pagar as despesas mensais. Novos doadores, no entanto, são sempre bem-vindos. “Qualquer valor faz a diferença no nosso atendimento”.
De acordo com o portal Movimento Down, a síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. “As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas”.
Para doar qualquer valor e que possa contribuir com o trabalho da instituição, basta entrar em contato por meio do telefone: (18) 99680-2285 ou o diste: www.aopdown.com.br.
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