16 investigadores passam por curso de formação no Deinter-8

Se alguém não atingir a média mínima de cinco é eliminado, automaticamente, do concurso", observa.

PRUDENTE - Rogério Lopes

Data 27/05/2014
Horário 08:12
 

Dezesseis investigadores de Presidente Prudente e Araçatuba realizam no Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), em Presidente Prudente, o curso de Formação Técnico Profissional para Investigador de Polícia. As aulas vão até agosto e são ministradas pela Academia de Polícia Civil do município. A etapa faz parte do processo para aprovação no concurso público da categoria.

Segundo Reginaldo Antônio Borro, delegado de polícia divisionário do Deinter-8 e professor-coordenador do núcleo de ensino de Prudente, este processo visa levar informação e qualificar os novos investigadores. "As aulas são ministradas por profissionais experientes. É transmitido todo conteúdo que vai compor a rotina destes policiais", aponta. O delegado diz que passar pelo curso de formação é aprender, na teoria e na prática, habilidades que devem ser desenvolvidas na profissão. "Eles assistem aulas de investigação policial, policiamento preventivo especializado, defesa pessoal, armamento e tiro, ética policial, criminalística, direitos humanos, cidadania, entre outras matérias", enumera. Borro salienta ainda que no fim do curso é feita uma avaliação para cada disciplina, que pode eliminar o candidato, caso ele não alcance a média mínima de aprovação. "Analisamos diariamente o perfil de cada um, e no final é realizada uma prova dos conhecimentos adquiridos. Se alguém não atingir a média mínima de cinco é eliminado, automaticamente, do concurso", observa.

Jornal O Imparcial Até agosto, 16 investigadores de polícia de Prudente e Araçatuba vão passar por aulas práticas e teóricas no Deinter-8

Para César Naim, 29, ser investigador é "a realização de um sonho". Ele conta que sempre quis seguir a carreira policial, e que após algum tempo tentando alcançou o objetivo. "Esta é a oportunidade que tanto busquei, uma conquista dividida com toda minha família", pontua.

Já a policial Bárbara Camapum, 29, alerta sobre a importância do curso na formação profissional dos investigadores. "As aulas são repletas de exemplos, casos reais vividos pelos professores que estão aqui. Saímos com uma bagagem e um amadurecimento indispensável para o início da nossa carreira", completa. Ela lembra também que o desejo de ser uma policial vem há tempos. "Fiz faculdade de Publicidade, mas não era meu foco. Após isto me formei em Direito, quando comecei a ter verdadeira admiração pela carreira da Polícia Civil", termina.
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