Depois de uma primeira temporada intensa, com as 13 fitas e a temática importantíssima, com temas como suicídio e bullyng, a segunda temporada chegou na Netflix com objetivo de solucionar algumas questões que foram deixadas para trás. Porém, deixando tudo um pouco confuso.
Um dos maiores erros da segunda temporada foi a decisão de manter os 13 longos episódios de quase uma hora de duração cada. De forma bem lenta, acompanhamos o julgamento da Liberty High School e as pessoas que, de alguma forma, estavam envolvidos com Hanna Baker, contando seus respectivos pontos de vista.Porém, diferente da primeira temporada, em que tínhamos uma história forte envolvendo dois personagens principais (Hanna e Clay), agora vemos um roteiro que oferece espaço para muita gente poder falar, deixando o espectador confuso e sem saber qual é o real foco. Com exceção da personagem Jéssica (Alisha Boe), que tem o melhor desenvolvimento, os outros personagens acabaram se perdendo em detalhes desnecessários e fora de rumo.
É preciso ressaltar que, apesar dos pontos negativos, 13 Reasons Why é um seriado de uma o importância ímpar, já que aborda temas como bullying, depressão, suicídio e vícios, que devem ser discutidos dentro e fora das casas e escolas. Mesmo com erros na construção, o maior acerto de 13 RW é trazer à tona discussões tão delicadas.