NOVIDADE:
A nova série da Amazon Prime Vídeo leva o espectador para a década de 50 e mostra de forma chocante e amarga todo o preconceito, humilhação e dificuldades de famílias negras que desejavam mudar de vida. Levando à indignação e procurando agredir quem assiste o tempo todo.
SADISMO:
O sadismo chega perto de ser abordado uma vez que a produção para maiores de 18 anos mostra sem pudores a violência sexual e a tortura. O preço por trás do “Sonho Americano” chega a ser brutal, com a repulsa da vizinhança, o desejo por se parecer com o que era considerado “normal” e finalizado com críticas sociais.
ROTEIRO:
Acompanhamos uma família negra que, em 1953, se muda da Carolina do Norte, onde são vigentes as leis segregacionistas de Jim Crow, para a cidade de Compton, na Califórnia, em busca de uma vida melhor. Ao chegarem ao novo bairro, inteiramente branco, eles logo percebem que vão precisar lutar para sobreviver, especialmente quando assombrações passam a se manifestar em seu lar.
PRODUÇÃO:
A ambientação e o visual são impecáveis. O uso dos tons de vermelho para salientar as horas de tensão é pontual e funcionam bem. A escolha dos atores não falha e a proposta central da série é cumprida, mas infelizmente, deixa de lado algumas ideias que seriam muito interessantes para o desenvolvimento futuro da trama.
CONTEXTO:
A parte histórica é muito importante e, mostra algo que poucos conhecem as políticas públicas que desfavoreciam essa parcela marginalizada da população, levando à criação de dívidas imensas, que acabou por moldar as grandes cidades americanas e mostra que cada espaço conquistado teve muita luta, suor e sangue.
PECA:
A parte sobrenatural fica esquecida no meio de tantos conflitos e agressões, mas nos últimos episódios, sua participação aumenta! Um bom divertimento para quem gosta deste estilo de série e, que se assemelha muita a “Lovecraft Country” da HBO.
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