Sorrateiros, vermes em bovinos impactam a saúde e a rentabilidade da pecuária

Cristiano Machado

COLUNA - Cristiano Machado

Data 24/04/2025
Horário 07:23
Foto: Divulgação
Controle e a prevenção das infestações por vermes demandam uma abordagem integrada e contínua
Controle e a prevenção das infestações por vermes demandam uma abordagem integrada e contínua

A saúde dos bovinos é um dos pilares para garantir produção eficiente e sustentável de carne e de leite. Entre os diversos fatores que afetam o desempenho dos animais, as infestações por vermes representam um grande desafio para os pecuaristas. Esses parasitas intestinais podem prejudicar gravemente a saúde dos bovinos, comprometendo sua produtividade e elevando os custos de manejo devido aos impactos negativos em ganho de peso, fertilidade e qualidade do leite. "Infestações por vermes representam uma ameaça constante que requer gestão cuidadosa e responsável", alerta a médica-veterinária, Marcella Vilhena, gerente de marketing da Syntec.
De acordo com a especialista, diversos tipos de vermes podem afetar o trato digestivo dos bovinos, sendo os mais comuns os nematódeos, como Haemonchus e Ostertagia, que podem causar diarreia, emagrecimento, fraqueza e, em casos graves, até morte; e os tenídeos, causados por tênia, que provocam distúrbios intestinais e reduzem a absorção de nutrientes; além da fasciolose, doença causada por Fasciola hepatica, que atinge o fígado e compromete a digestão e absorção de nutrientes essenciais.
O controle e a prevenção das infestações por vermes demandam uma abordagem integrada e contínua, com um conjunto de práticas que devem ser implementadas de forma eficaz e constante. Uma das estratégias mais recomendadas é a rotação de pastagens, que reduz a exposição dos bovinos aos ovos e larvas de vermes presentes no ambiente. "Ao alternar as áreas de pastagem, é possível diminuir a carga parasitária e permitir que as pastagens se recuperem naturalmente, evitando o acúmulo de parasitas", explica Marcella.

O controle 
O uso de vermífugos é uma das formas mais comuns de controle. Porém, é importante que seja realizado com cautela. A escolha do antiparasitário deve ser baseada no tipo de verme presente na propriedade e nas condições específicas da região. "A realização de exames periódicos, como a contagem de ovos por grama de fezes, permite identificar a presença de parasitas e determinar o melhor tratamento e o momento mais adequado para administrar vermífugos. O monitoramento contínuo também é essencial para avaliar a eficácia dos tratamentos e ajustar as estratégias conforme necessário", ressalta a veterinária.

Importante 
A conscientização dos pecuaristas sobre a importância dessas práticas de manejo é fundamental para reduzir os impactos negativos das infestações parasitárias – tanto na saúde dos animais quanto na produção de carne ou leite. "Adotar essas medidas de maneira responsável garante a saúde do rebanho e contribui para o aumento da produtividade e para uma pecuária mais sustentável e rentável", conclui Marcella.

Antiparasitário
Para auxiliar os pecuaristas, a Syntec oferece Synmectin, antiparasitário injetável de amplo espectro à base de Ivermectina. O produto é indicado para o controle e tratamento dos principais parasitas internos e externos que afetam os bovinos, suínos e ovinos, como vermes gastrointestinais, vermes pulmonares, vermes redondos, ácaros e carrapatos. Synmectin é uma solução eficaz no manejo de parasitas que impactam a saúde e a produtividade dos animais. (Por Gabriela Carvalho, da Texto Comunicação Corporativa)

Salto da IATF no Brasil 


 "É importante que o pecuarista se proteja de momentos ruins do mercado e invista em IATF e genética para não apenas se manter na atividade, mas evoluir com ela. Só assim poderemos alavancar a pecuária brasileira e consolidá-la cada vez mais como a maior e mais sustentável do mundo, do ponto de vista econômico e ambiental".
Pietro Baruselli, médico-veterinário e professor do Departamento de Reprodução Animal da FMVZ-USP (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo), no artigo "O impressionante salto da IATF no Brasil e sua contribuição para a produção de carne e leite". Leia na íntegra no www.norteagropecuario.com.br

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