Prudentina participa pela 4ª vez da BR 135 Ultramarathon

“Foi uma prova muito difícil devido à chuva, lama, frio e calor... Mas, concluí todas as etapas e recebi o tão sonhado cálice”, comemora Geane Francisco

Esportes - DA REDAÇÃO

Data 18/01/2023
Horário 21:51
Foto: Cedida
Segundo Geane, emoção em cada etapa é inexplicável, e o objetivo em obter o cálice é motivador
Segundo Geane, emoção em cada etapa é inexplicável, e o objetivo em obter o cálice é motivador

Pela quarta vez a atleta prudentina Geane Francisco participa da BR 135 Ultramarathon, que chegou a sua 24ª edição, no dia 12 último, com início às 10h, da cidade de São João da Boa Vista (SP) até Paraisópolis, em Minas Gerais, no Caminho da Fé. A edição contou com participantes de diversos países, como Estados Unidos, Itália, Argentina, entre outros.
“Foi uma prova muito difícil devido à chuva, lama, frio e calor... Mas, concluí todas as etapas e recebi o tão sonhado cálice das mãos do organizador da prova, o comandante Mário Lacerda, aposentado na Marinha, que mora nos Estados Unidos!”, exclama a ultramaratonista que é treinada pelo professor Eliseu Sena, na Semepp/APA.
A prudentina conta que o revezamento nos 217 km (quilômetros) foi com a atleta Denise Rosa, de Bauru (SP), e Willians, de Jaboticabal (SP), que contaram com o apoio de Deco Girardello, de Americana (SP). “O apoio vai de carro e cuida da parte de hidratação, alimentação e fica disponível todo o percurso para o atleta”, explica Geane.
Em 2020, Geane participou na modalidade 80 milhas -135 km solo; em 2021 fez 217 km solo; em 2022, na modalidade dupla revezamento nos 217 km e fez também a BR + Better Together. “É uma etapa solo, mais 56 km que quem conclui 217 km pode fazer. Fizemos o 217 km em menos de 38 horas”, expõe a atleta prudentina. 

Motivação

Segundo Geane, a emoção em cada etapa é inexplicável, e o objetivo em obter o cálice é motivador.  “O cálice é um troféu que só ganha quem conclui todas as modalidades: 135 km solo, 217 km solo, revezamento 217 km em  dupla, revezamento 217 km quarteto , solo na BR +  fazer a peregrinação mínima de Águas da Prata até Aparecida Norte. “Concluí todas as etapas e recebi o tão sonhado cálice”, repete extasiada a atleta. 

Classificação

Geane menciona que estão aguardando a classificação oficial, por enquanto, devido às chuvas só têm a parcial. O revezamento está entre os top 5 e o solo também. Segundo ela, por conta das chuvas houve um desvio no percurso e a classificação será de acordo com as mudanças de trajeto. “Parte dos atletas subiu o Pico do Gavião. Outros tiveram que pegar um desvio porque a chuva colocava em risco subi-lo”, diz a ultramaratonista.
Geane comenta que para esta competição ela contou com o apoio da Andorinha que cedeu às passagens. Mas, para que ela possa continuar competindo precisa de mais apoio e patrocínio. “A BR 135 Ultramarathon está entre as provas mais difíceis do Brasil e mundo. É gratificante poder participar. Ela é qualificatória para a Western States 100 Milhas”, frisa.

SAIBA MAIS
A Brazil135 Ultramarathon é a melhor oportunidade que existe na América do Sul e Central, para você se qualificar para participar da Badwater Ultramarathon nos EUA. Trata-se de uma corrida a pé no Brasil, igual a todas as outras que existem, no entanto, a corrida contínua com mais de 100 km (quilômetros), mais antiga do hemisfério sul do planeta, até onde a organização conseguiu levantar informações. A participação na Brazil135 Ultramarathon é somente por convite. Nossa mensagem é de valorização dos órgãos de segurança pública e integração familiar e social entre todos os povos. (Fonte: https://www.brazil135.com.br/)

Cedida

Prudentina competiu no último dia 12, de São João da Boa Vista (SP) até Paraisópolis (MG)


 

Publicidade

Veja também