É preciso paz...urgente!

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 10/10/2023
Horário 05:12

A brutalidade da morte dos médicos no Rio de Janeiro assustou. Assusta. E, sempre vai assustar a todos que buscam pela paz, vivem honestamente e aproveitam a vida de forma saudável e feliz. Até quando vamos nos deparar com esse horror em forma de violência, que ceifa a vida de alguém em troca de nada?

Não se pode parecer semelhantemente com alguém, olhar para o lado, que você pode morrer por isso. Não se pode ir a um congresso seguro e confraternizar com os amigos em frente ao hotel que você está hospedado. Até quando? 

Alguns afirmam que eles estavam no lugar errado no momento errado. A mãe de um deles, em entrevista, disse que o filho estava no lugar certo, com pessoas certas. Pois, confraternizavam, tomavam uma cerveja e falavam sobre o futuro. Onde é o lugar certo, então?

O Imparcial acompanha de perto o desenrolar de toda essa história, já que um dos médicos é de Presidente Prudente, irmão da depurada federal, Sâmia Bonfim, do Psol. A parlamentar afirmou, em entrevista, que vai fazer o que estiver ao alcance para desvendar todo o crime que, até aqui, foi descartado qualquer cunho ou motivo político.

Como divulgado neste diário, o crime ocorreu por volta da 1h de quinta-feira, em frente ao Windsor Hotel, área nobre do Rio. Além de Diego Bonfim, foram vitimados Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos. Um quarto médico ficou ferido, mas sobreviveu. Toda a ação durou exatos 27 segundos e foi registrada por câmeras de segurança. No vídeo, os quatro médicos aparecem sentados em uma mesa do quiosque, quando três homens, vestidos com roupas pretas, descem de um carro branco parado do outro lado da via e começam a atirar no grupo. Após balearem os quatro ocupantes da mesa, os criminosos voltam correndo para o veículo e vão embora sem roubar nada.

O mundo quer paz. Precisa disso, urgente, para logo, já. Não é possível que não possamos fazer nossas atividades corriqueiras com tranquilidade, sem medo de ser confundido com alguém e tomar um tiro “de graça”. É preciso que as autoridades competentes solucionem este crime e que façam alguma coisa pela segurança do nosso país.

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