É preciso mais informação para reduzir preconceito contra o autismo

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 02/04/2023
Horário 05:28

Neste domingo, 2 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Em alusão à data, diversos municípios realizam ações, como caminhadas, para chamar a atenção de toda a sociedade sobre a necessidade de inclusão social, tolerância e, acima de tudo, respeito, às pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Nesta edição, O Imparcial compartilha com os leitores histórias de famílias de Presidente Prudente que são incansáveis na luta para proporcionar bem-estar e melhor qualidade de vida às pessoas com TEA.
É difícil não se emocionar, por exemplo, com a história da dona Aparecida Mieko Sawamura Kozuki, 72 anos, bancária aposentada, hoje do lar. Ela e seu esposo, Andréo Kozuki (in memoriam), juntamente com outros três casais, diante das inúmeras dificuldades com que se depararam para a devida inclusão social de seus filhos com TEA, arregaçaram as mangas e deram os primeiros passos para a fundação da hoje conceituada Lumen Et Fides em Presidente Prudente. Dona Cida lembra que a instituição teve início com sete crianças, em 15 de maio de 1987.
“Sofri muito, quando levei o Fábio para frequentar o jardim da infância na escola que minha filha estudava e não o aceitaram. Chorei muito! Fiquei depressiva quando o caçula entrou na escola. Mas, acho que superei tudo isso. Hoje, as pessoas estão mais cientes com o autismo. Está sendo mais divulgado, 44 anos atrás, eu nunca tinha ouvido falar”. Este relato de dona Cida resume muito bem os motivos pelos quais é preciso que haja maior divulgação sobre o TEA. Somente com conhecimento e muita informação é que as pessoas poderão, cada vez mais, se conscientizarem, com empatia, sobre o transtorno. 
É preciso se colocar no lugar do outro. É assim que conseguiremos respeitar a individualidade de cada um, sem preconceitos, sem julgamentos. Todos devem ser respeitados e tratados com dignidade!

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