Não adianta: os eletrônicos tomaram conta das crianças e juventude. Desde pequenos, com o avanço da tecnologia, crianças já buscam saber mexer em celulares, videogames, têm a curiosidade em saber como é e como funciona. É claro, que é preciso atenção dos pais nestes casos, mas é inevitável este contato. Que mãe nunca colocou seu filho pequeno na frente de uma TV ou celular para conseguir concluir o jantar? Ou inseriu vídeos para que aquela longa viagem de carro ficasse menos maçante. Você pode até falar a bendita frase: “meu filho nunca vai ter acesso a um celular, só depois de certa idade”. Cuidado! Peixe morre pela boca.
Obviamente pais e responsáveis precisam estar atentos e não deixar que isso se torne um vício. Tudo é preciso cautela, por isso, o estímulo e parceria da família é essencial. Lojas ouvidas por este diário informaram que é baixa a adesão de jogos de tabuleiro, por exemplo. Na pandemia até houve certo aumento pela procura, mas nada tão significativo assim. É importante que os pais deem opções aos filhos, de outras brincadeiras e que entrem na jogada com os pequenos também. Essa parceria é essencial para que crianças e adolescentes se desprendam um pouco do celular, que é algo muito atrativo por “n” motivos.
Conforme publicado neste diário, a psicóloga Yara Nunes explica que os jogos de tabuleiro tradicionais são uma forma interessante para estimular o desenvolvimento cognitivo e das relações interpessoais das crianças. Eles estimulam o desenvolvimento da criança de forma crescente. A dinâmica prática destes jogos faz com que a criança trabalhe tanto a coordenação motora quanto todo desenvolvimento cognitivo e, principalmente, de estratégias. Os games virtuais, por exemplo, não trabalham estas competências do desenvolvimento infantil como os tradicionais jogos de tabuleiro.
Que possamos dar opções para que crianças e adolescentes estejam com outras coisas em mãos, sem ser o celular. É fundamental essa parceria e incentivo.