Não resta dúvida que 2023 tem sido um ano de grandes desafios para a saúde. Em Presidente Prudente, a dengue assustou muitas pessoas, visto que a cidade enfrentou uma epidemia da doença, com número elevado de infectados, e também de óbitos. Quem conseguiu se safar da enfermidade teve “sorte”, no entanto, com certeza conhece alguém que padeceu dessa doença, que há tanto tempo assola o Brasil.
Mas, se a dengue é uma preocupação que todo ano causa tanto estrago, por que ela continua sendo esse “pesadelo” para a população e para as autoridades em geral? Pois é, tudo leva a crer que isso ocorre, pois muita gente não tem feito a lição de casa. No caso da dengue, o transmissor é um pequeno vetor, o mosquito Aedes aegypti, que consegue se proliferar com facilidade. Basta uma tampinha com água parada, e lá podem estar elas, as temidas larvas do mosquito.
Desta forma, enquanto todos não tiverem a plena consciência de que precisam eliminar os focos da dengue, por menores e mais escondidos que estejam, o Aedes continuará se proliferando, e a doença seguirá seu curso, causando imensos transtornos às pessoas. Como noticiado por este diário, em Prudente, o comitê de combate à dengue promoveu nesta semana uma reunião, na sede do MPE (Ministério Público Estadual), para avaliar o atual cenário epidemiológico do município e traçar ações visando evitar novas epidemias da doença.
O encontro foi mediado pelo promotor de Justiça, Gilson Amâncio, o qual afirmou que o trabalho deve ser “perene e profilático”, ou seja, precisa se desenvolver de forma permanente, com o intuito de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Portanto, as pessoas precisam fazer a sua parte. Não somente quando a situação está alarmante, mas o ano inteiro, de forma constante. Essa é a verdadeira conscientização. Ficar somente “apagando incêndio” jamais resolverá este grande problema de saúde pública. É preciso fazer um trabalho sério, com comprometimento e responsabilidade de todos.