A dengue ainda continua ganhando as páginas dos jornais, com muitos novos casos e a preocupação das administrações púbicas sobre o assunto. Este espaço também já repetiu inúmeras vezes alertas para que as pessoas tomem ciência e cuidem de suas casas para que fiquem limpas e sem acúmulo de água em lugar algum, nem mesmo em uma tampinha de garrafa. Nesses dias de chuvas intensas, a atenção deve ser redobrada.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma clássica ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
É preciso atenção para essa doença que tem tomado conta dos corredores e leitos de hospitais. Verificar o quintal é uma obrigação àqueles que se preocupam com sua saúde e do próximo. Caixas d’água, ralos, calhas, sanitários em desuso, vasos de plantas e qualquer outro recipiente que acumule água devem ser inspecionados diariamente com vistas a evitar a proliferação do inseto. A dengue é problema de saúde pública. Um dos principais problemas no mundo. Ou todos fazem ou não haverá solução.
É importante enfatizar que não existe vacina para dengue aprovada para uso na saúde pública no Brasil. A principal forma de evitar a dengue é evitando a picada do mosquito! Faça o possível para se proteger. Use repelente, pulseiras, citronela e cuide da sua casa. Estamos numa batalha e precisamos unir forças para combater. Unidos, população e administração pública, é possível vencer esta guerra.