Sim, envolvendo-se em atividades estimulantes do cérebro, é possível atrasar a manifestação de várias doenças neurológicas em até cinco anos. O que é muito bom! Serve como ponto de apoio preventivo.
Vários estudos têm demonstrado no acompanhamento de pessoas na terceira idade em atividades como engajar-se em discussões, resolver quebra-cabeças, palavras cruzadas e, especialmente a leitura, tiveram diagnóstico de doença de Alzheimer cinco anos mais tarde que aqueles idosos sem nenhuma atividade.
Isso vem confirmar a importância de ter um estilo de vida cognitivamente ativo, retardando a demência e propiciando autonomia, independência e melhor qualidade de vida.
Isso explica o que chamamos de reserva cognitiva, onde o cérebro tem a capacidade de desempenhar uma melhor performance. Sempre bom lembrar que, mesmo diante do processo de envelhecimento, as pessoas podem continuar ativas e com cognição mantida ou preservada.
Sabemos que, com o avanço da idade, inúmeras mudanças ocorrerão, sejam físicas ou cognitivas, que podem levar a uma gradual lentificação, particularmente em atividades que envolvem memória de trabalho, memória episódica e velocidade de processamento.
Só relembrando que atividades de jogo de tabuleiro, escrita e leitura podem contribuir para aumentar a reserva cognitiva e assim retardar o tão temível sintoma da demência.
Portanto, o envolvimento que possa estimular a atividade física, intelectual e social passa a ser uma grande estratégia no envelhecimento saudável.
Socializar-se e aprender algo novo são práticas que enriquecem a vida das pessoas idosas.
A tarefa básica, portanto, está nas “mãos” dos filhos, genros, noras, sobrinhos e netos, em ajudarem a estimular seus entes queridos, comprando material educativo e participando das atividades.
Lançado o desafio. Eu tenho feito, e você? Saúde!