Uma das principais causas do envelhecimento é o acúmulo de danos aos genes do nosso DNA. Sabemos que as proteínas realizam milhares de reações químicas que tornam a vida possível. Portanto, o envelhecimento tem muito a ver com a perda da capacidade do nosso corpo de regular a produção e destruição de proteínas nas células.
Envelhecimento é um processo gradual, desde o momento em que nascemos. Antes mesmo já estamos envelhecendo.
O interessante da morte é que, quando morremos, a maior parte das nossas células ainda está viva. É verdade que os nossos organismos poderiam investir mais esforços na prevenção do envelhecimento,
Com o conhecimento atual, 120 anos é o tempo mais longo que poderíamos viver razoavelmente, e é improvável que vivamos além dessa idade.
A sua sensação é de que, depois dos 110 anos, enfrentamos limites biológicos naturais. Mesmo que conseguíssemos eliminar doenças como o câncer, apenas aumentaríamos a expectativa média de vida em alguns anos.
Portanto, o envelhecimento é altamente multifatorial e não está claro se existirão algumas soluções definitivas que interrompam isso e nos mantenham saudáveis.
O câncer, a demência, a inflamação, a artrose, as doenças cardíacas estão todos relacionados à idade, razão pela qual há quem afirme que a idade é a causa subjacente destas doenças e, portanto, o envelhecimento é uma doença.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou recentemente sua posição de que o envelhecimento não é uma doença.
Com a idade, acumulamos mais células senescentes, e a inflamação que produzem como sinal de que algo não está bem é uma causa adicional do envelhecimento.
E há uma área muito interessante da reprogramação celular, que consiste em levar uma boa parte destes estudos com intuito de retardar o envelhecimento e o medo da velhice. Pelo contrário, acredito que sejam resultado desse medo.
Hoje vivemos uma vida sedentária em relação aos nossos antepassados, que eram agricultores, caçadores, trabalhadores manuais.
E sobre o sono, muitas vezes subestimamos a sua importância, mas ele é extremamente valioso para os mecanismos de reparação do nosso corpo.
Há muitas evidências de que ter um propósito na vida reduz o risco de ataques cardíacos e declínio cognitivo.
Se não conseguimos ultrapassar os 110 anos de vida, o que temos que fazer é viver cada dia o melhor possível. Alimentação saudável, exercícios físicos e bom sono.
Isso vai nos ajudar a viver com qualidade de vida muito além das nossas expectativas.
