Ortopedista egresso da Unoeste cuida das meninas da Seleção

Nemi Sabeh Júnior presenciou, em 90, nova fase do curso de Medicina, implantação de tecnologia de ponta na graduação, coisa muito difícil para aquela época em outras instituições

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 14/06/2019
Horário 04:00
Foto: Divulgação: Nemi ao lado de Marta, considerada a maior jogadora de todos os tempos
Foto: Divulgação: Nemi ao lado de Marta, considerada a maior jogadora de todos os tempos

Natural de Assis (SP) foi ainda nos anos de 1990 que o atual médico ortopedista da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, o médico Nemi Sabeh Júnior, escolheu a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) para cursar Medicina em Presidente Prudente (SP).

Formando da 9º turma, em 2001, o egresso conta um pouco sobre como foi o período em que esteve na universidade e quais foram os caminhos trilhados por ele até chegar à Seleção.

Atuando por dez anos na Seleção Brasileira de Futebol Feminino como médico ortopedista de atletas consagradas como Marta, Cristiane e Formiga, Nemi Sabeh Júnior revela que a Unoeste teve um papel muito importante para seu sucesso profissional. “É até difícil enumerar tudo o que aprendi neste período na universidade. Acho que a minha própria vida e minha trajetória já responde”, expõe o ortopedista.

O médico conta que presenciou uma fase nova do curso de Medicina com a inauguração do HU (Hospital Universitário), atual HR (Hospital Regional), e com a implantação de tecnologia de ponta na graduação, coisa muito difícil para aquela época em outras instituições.

“A Unoeste ainda era um bebê, não tínhamos ainda uma atlética bem formada, por exemplo. Sempre gostei muito de esportes e juntamente com alguns amigos que compartilhavam do mesmo gosto, demos forma ao que hoje é a Associação Atlética de Medicina. O hino, a bandeira e o símbolo são criações da minha turma. Lutamos muito para inserir o esporte lá dentro”, relembra.

Após a graduação na Unoeste, o médico foi para a Santa Casa de São Paulo fazer residência em Ortopedia, estudando especificamente ombro e cotovelo na mesma instituição. Depois disso, fez Medicina Esportiva na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e atualmente, além de atuar na Seleção, ele atende no núcleo de especialidades do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, e por fim, em duas unidades da On Body Evolution, um centro integrado de saúde, em São Paulo e Assis.

“Em 2006 já fazia cirurgias de ombro para o Osmar de Oliveira – médico falecido em 2014 que possui um instituto de alta referência em ortopedia com o seu nome. Ele mesmo me indicou para integrar a equipe do Sport Club Corinthians Paulista. A partir daí surgiu a oportunidade de atuar nas Seleções Feminina Brasileira de Futebol Sub 17, Sub 20 e a principal”, explica Nemi.

 

“É até difícil enumerar tudo o que aprendi neste período na universidade. Acho que a minha própria vida e minha trajetória já responde”

Nemi Sabeh Júnior

ortopedista

“Ratrê!”

Seu currículo mostra que são 15 anos de bagagem no setor de ortopedia e traumatologia, principalmente em ombro, cotovelo e joelho, tendo passado inclusive por instituições renomadas no exterior como Princeton, Hospital Johns Hopkins, Hospital Zurich e Hospital San Antonio.

“Para quem está começando a graduação em Medicina e até mesmo para aquele jovem que ainda nem prestou o vestibular, mas que sonha com a carreira, só digo que é importante sempre acreditar em você. O caminho é dado a qualquer um, o que temos que fazer é lutar e passar por obstáculos para conseguir o que desejamos. Sonhar não é algo imaginável, é o caminho”, salienta o médico, que inclusive não esquece a tão famosa expressão dos estudantes do curso de Medicina da Unoeste e finaliza a entrevista citando “Ratrê!”.

 

Copa Mundial – A Seleção Brasileira de Futebol Feminino venceu com facilidade a Jamaica no último domingo (9) em sua estreia no campeonato por 3 a 0, na França. Infelizmente, na disputa ontem, perdeu por 3 a 2, para a Austrália, uma das seleções consideradas mais fortes do Grupo C, no qual faz parte.

Nemi, que está na França acompanhando as atletas, salientou antes da partida que as expectativas eram altas, não somente para as meninas, mas para ele também. Fica a torcida para a próxima partida.

 

Com Assessoria de Imprensa Unoeste


“Sempre gostei muito de esportes e juntamente com alguns amigos que compartilhavam do mesmo gosto, demos forma ao que hoje é a Associação Atlética de Medicina. O hino, a bandeira e o símbolo são criações da minha turma. Lutamos muito para inserir o esporte lá dentro”

Nemi Sabeh Júnior

ortopedista

 

 

 

 

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