Por naturalidade e isso já faz um bom tempo, as coisas por si só irão se prevalecer de que é preciso uma transposição de tudo que podemos considerar como uma metamorfose, o que nos indica mudanças. Quando tudo isso acontece vindo da própria natureza, nos cabe entender o conceito do quanto ainda não aprendemos. Sejamos permissíveis nesses momentos, pois nossas inconstâncias podem até entender, mas aceitar será uma dádiva. Isto é, ou a gente busca e faz acontecer ou simplesmente iremos depender do acaso. Isso verdadeiramente não faz bem a ninguém, desde que você resolva ficar inerte a qualquer que seja a sua intenção.
Situações (que podemos considerar inadmissíveis) vivenciadas e praticadas ultimamente nos colocam diante de uma realidade que sempre iremos julgar quem são os verdadeiros protagonistas. Isso no remete a repensar do quanto muitos ainda irão se digladiarem por algum tempo. Talvez esse seja o momento ideal para que possamos fazer nossas análises e repensar o quanto ainda temos que crescer, se quisermos realmente chegar, e onde pretendemos chegar.
E você pode estar se perguntando: o que fiz nos anos anteriores para que eu pudesse chegar até aqui? O que deixei de fazer para que minha persistência encontrasse menos obstáculos e não quisesse recuar? Esses momentos inconstantes, de forma até exagerada, nos impõem certos valores que precisam ser decifrados, e é quando vivenciamos o que nos permite contrabalancear entre a razão e a emoção.
A Aristóteles e o papel da razão – Nada está intelecto antes de ser passado pelos sentidos. Apesar de ter sido discípulo de Platão durante 20 anos, Aristóteles (384-322 a.C.) diverge profundamente de seu mestre sem sua teoria do conhecimento. Isso pode ser atribuído, em parte, ao profundo interesse de Aristóteles pela natureza (ele realizou grandes progressos em biologia e física), sem descuidar dos assuntos humanos, como a ética e a política.
Para Aristóteles, o dualismo platônico entre mundo sensível e mundo das ideias era artifício dispensável para responder à pergunta sobre o conhecimento verdadeiro. Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível. “Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos. Viver entre a razão e a emoção, isso pode até nos inibir de certas ações pertinentes, mas não nos impede de entender conscientemente entre o certo e o errado. O que você prometeu a você, mas que seja funcional realizável? O que você prometeu a você que irá fazer, mas que independe de outros? O que você prometeu a você, mas que não seja irracional aos efeitos de uma manada?
