Se em Porto Feliz o florescer do futebol do Grêmio Prudente aconteceu já nos minutos iniciais da primeira etapa daquela vitória por 1 a 0 sobre o Desportivo Brasil, na noite de ontem, no Estádio Paulo Constantino, Prudentão, o clímax da peleja contra o, até então, indigesto Usac (União Suzano Atlético Clube) aconteceu no segundo tempo. O Gavião Carcará assumiu uma postura prudente, convidou o Javali das Palmeiras a dar as cartas do jogo e mostrou as garras na hora certa, com uma grande atuação do camisa 10 Rafinha, que saiu do banco ainda no primeiro tempo, ao substituir o lesionado Rodrigo, e desequilibrou o duelo: Grêmio Prudente 3 x 1 Usac.
Os gols da vitória gremista foram marcados pelo atacante Wandson, aos 40 minutos do primeiro tempo, por Rafinha, aos 25 do segundo, e por Affonso, aos 36 da etapa final. O atacante Patrick Fabiano fez o gol do Javali logo no começo do segundo tempo, aos dois minutos.
Com a vitória sobre o Suzano, o Grêmio abriu três pontos de vantagem na liderança de sua chave na 2ª fase da Série A3 do Campeonato Paulista. Próximo adversário do Carcará, no sábado, às 16h, no Prudentão, o São José foi surpreendido, em casa, pelo Desportivo Brasil em casa e perdeu por 2 a 1. As duas equipes dividem a 2ª colocação, com três pontos. O Usac se manteve em último, com zero.
“O que já foi serviu de aprendizado. O próximo sempre é o jogo da nossa vida, [desta vez] mesmo. Ganhamos dois jogos e agora a gente pega em casa o São José, que vem de derrota. Se a gente perde o jogo sábado sabemos que começa a preocupar de novo. Então, é muito importante, não só a vitória, mas também jogar bem”, lançou o treinador Ademir Fesan, logo após os 90 minutos contra o Suzano, sobre o duelo diante do São José, neste sábado, às 16h, no Prudentão.
Questionado sobre qual a nota que o “professor” daria para atuação do “aluno” Rafinha, Fesan foi catedrático: “Se for para dar 10 para algum jogador, eu daria dez para o Pelé. Mas o Rafinha entrou muito bem: é difícil falar em nota, ele entrou como segundo volante. O Rodrigo sentiu e aí eu poderia ter colocado outro volante, mas eu preferi e entendia que ele precisa jogar mais com a bola. No momento defensivo, ele virava um volante, e aí você vê e entende o coletivo. É difícil falar em nota, mas se fosse para dar, eu daria um 9”, assinalou o técnico.