Era perto das 15h quando cheguei na bela clínica do Dr. Osmar Marchiotto, que fica no EuroMarket. Seu pai, o renomado cardiologista clínico, Dr. Osmar Marchiotto, foi médico do meu pai e sua mãe Vera é uma amiga da minha juventude.
Dr. Osmar, que carinhosamente o chamo de Osmarzinho, tem uma abordagem abrangente, uma visão de uma saúde sustentável, que mostra aos seus pacientes todos os aspectos para se viver uma vida saudável. Nós não temos consciência do mal que fazemos ao nosso próprio corpo. Além de um querido amigo, é o meu Dr. preferido que cuida do meu coração corintiano. Cuida também do meu irmão Ilem a Lenda, que teve um problema no coração mais sério e que hoje está ótimo.
Suas funcionárias, Josi, Marcela, Jussara e Josiane, são muito gentis e expressam simpatia e alegria no atendimento, sinal de um ambiente de harmonia e paz. Osmarzinho me atendeu e sempre de sorriso aberto. Ficamos conversando e ele me ouvindo com toda uma atenção especial, demonstrando sempre um carinho, mostrando caminhos para seguir em frente com um coração que ainda teima em ser um sonhador.
O destino ainda não se cumpriu, os sonhos continuam sendo sonhados, o tempo vai seguindo seu ritmo frenético e os desafios ainda esperam ser enfrentados. Me examinou cuidadosamente escutando os batimentos no peito, na barriga, nos calcanhares, nos pulsos e com tranquilidade me disse: “Persio sua pressão está ótima nos dois braços e vamos fazer exames de sangue e esteira, exames de rotina. Quanto às suas artérias estou tranquilo, pois fizemos o ano passado o exame de angiotomografia cardiovascular, que duram cinco anos, e elas mostram que suas artérias estão limpas”.
Faz 13 anos que coloquei quatro pontes de safena com outro mestre cirurgião cardíaco, um craque chamado Dr. Lizandro Cavalcanti. Minhas artérias estão livres como se fossem uma grande avenida onde o sangue vai circulando livremente, levando a energia da vida com o coração pulsando forte, cumprindo sua sagrada missão.
Depois de me examinar, me dando só boas notícias sobre meu coração corintiano, conversarmos sobre política, saúde, negócios e o Dr. dos doutores me recomendou que voltasse a fazer academia e, pra variar, a luta inglória contra a balança continua. Disse ao Dr: “Estou com alguns quilos a mais e minha filha Luiza continua me vigiando como um marcador implacável para que eu emagreça”. Me despedi dele, das funcionárias agradecendo a todas elas pela gentileza. Saí da sua maravilhosa clínica com os versos da música, “Amor de Índio”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, deixando meu coração mais poético:
"Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado...".
