Um dos lançamentos mais aguardados do ano no Prime Video finalmente foi lançado! Estrelado por Harry Styles, Emma Corrin e David Dawnson, a trama retrata um casal que recebe um convidado indesejado. É quando Marion começa a descobrir sobre o passado entre seu marido e o convidado, se tornando cada vez mais consciente de que há algo acontecendo entre esses dois homens, mas a verdadeira profundidade dessa paixão só fica clara 40 anos depois, quando ela enfim lê os diários de Patrick e fica chocada.
Os detalhes aos poucos, ecoando a resistência britânica em falar sobre questões do coração. Isso cria várias camadas na trama, contando uma história que de certo modo é batida, mas por um viés diferente se torna interessante, principalmente quando trafega esses dois períodos pulando as já faladas quatro décadas. Harry Styles esbarra em certos problemas decorrentes da produção que estrela, e a falta de carisma que parece estar guardada em algum lugar. Ele mais uma vez tenta se provar no mundo da sétima arte, mas ainda não convence!
"NÃO SE PREOCUPE, QUERIDA":
O longa que finalmente chegou a HBO Max traz novamente o destaque em Harry Styles, mas acompanhado de outras estrelas que realmente roubam a cena. Florence Pugh como protagonista nesse longa, que sim, é gostoso de assistir, mas acaba não desenvolvendo suas melhores ideias tão bem. Não é o suspense que se prejudica. Pelo contrário, ele é muito bem construído pelas pequenas bizarrices que acometem o dia a dia repetitivo da protagonista, pelos símbolos e simetrias que colocam à prova sua sanidade.
Também a trilha sonora peculiar e constante de John Powell ajuda o espectador a sentir o incômodo da própria Alice, um desconforto da qual não consegue se desvencilhar. A trama também ficou famosa por suas intrigas de bastidores e irônico é ver um filme que critica a sociedade machista e patriarcal se tornar vítima de boatos e intrigas sexistas criados por este mesmo sistema opressor. No final, mais do que o próprio filme, foi o bafafá que escancarou o machismo e terminou evidenciando o quanto a indústria ainda lucra com desavenças entre mulheres.