Mais que promover conhecimento, Mahop deve fomentar o turismo e alavancar a economia

EDITORIAL -

Data 22/05/2024
Horário 04:15

O museu é um lugar que desperta a curiosidade, emociona, resgata sentimentos... Um espaço onde se descobre, revive, aprende. Quem passa por ele tem a oportunidade de pesquisar, conhecer diferentes objetos e épocas da história, ampliar o conhecimento, se enriquecer culturalmente, evoluir.
Em Presidente Prudente, o Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto, por exemplo, recebe inúmeras pessoas, de diferentes idades, diariamente. Após a reforma e modernização, finalizadas em setembro do ano passado, o espaço ampliou em mais de 50% o número de visitantes, em especial os agendamentos escolares da cidade e região. 
O local, instalado nas dependências do antigo matadouro, garantiu novos ambientes, recebeu adequações de acessibilidade e aquisição de equipamentos. Além de contar com um amplo acervo, que inclui objetos, peças, fotografias, mapas, documentos manuscritos e impressos, livros, jornais, revistas, discos e fitas, filmes, veículos antigos, entre outros, tem sediado diferentes exposições e importantes eventos. Um rico espaço a ser explorado pela população!
Aos apreciadores destes espaços, há um novo motivo para comemorar. Com um acervo de 11 mil peças encontradas em escavações em Presidente Epitácio e em outras 38 do oeste do Estado, o projeto do Mahop (Museu Arqueológico e Histórico do Oeste Paulista) começa a sair do papel. De acordo com a Prefeitura local, a construção da unidade será iniciada em breve. Após anos de tratativas, a licitação da obra foi homologada no dia 15. Sagrou-se vencedora do certame uma empresa de Presidente Prudente, que executará o contrato de R$ 10,5 milhões.
O projeto prevê unir sustentabilidade, inovação e interatividade, preservando peças no local onde foram originalmente encontradas, possibilitando que os visitantes tenham a experiência de conhecer escavações reais. O objetivo, com o museu, é promover a pesquisa paleontológica, preservação e divulgação dos vestígios de antigos seres que habitaram a região, como urnas funerárias, cerâmicas, pedras lascadas e polidas, ferramentas e vasilhas. Atrair pesquisadores, estimular a presença de visitantes da própria cidade, bem como da região e também de outras partes do país. 
Mais do que promover conhecimento e enriquecer a experiência dos visitantes, o Mahop tem tudo para se tornar um grande veículo de disseminação da paleontologia e de suas descobertas sobre o passado... Deve fomentar o turismo, contribuir para o desenvolvimento e alavancar a economia da cidade. Aguardamos ansiosos por essa “preciosidade”!
 

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