Atleta da Academia Heal-Fit e patrocinadMatsuda, o atleta de Álvares Machado, Lucas Porto Rodrigues, 16 anos, tem uma trajetória de campeão no esporte. Atualmente ele lidera o ranking em sua categoria juvenil azul (acima de 71 quilos), tanto em peso quanto no absoluto (sem limites de peso), colocação que ele defenderá em sua primeira competição pós-pandemia, no Jiu-Jitsu CIJJ (Circuito Interior de Jiu-Jitsu), em Bauru, no dia 13 de dezembro, no Ginásio Panela de Pressão.
Ele, que começou nas artes marciais aos 5 aninhos com o caratê, por conta do pai Ailton José Rodrigues, que era praticante, já mostrava, principalmente aos pais, que muitas medalhas viriam. Pois é, já são mais de 100 entre ouros, pratas e bronzes.
Hoje Lucas pratica tanto o judô quanto o jiu-jitsu. Conforme conta, no início deste ano estavam com vários campeonatos previstos para disputar, no Jiu-Jitsu pela IBJJF (International Brazilian Jiu-Jitsu Federation) e no judô pela FPJUDO (Federação Paulista de Judô), mas infelizmente veio a pandemia e tudo precisou ser cancelado.
Com as academias também inativas, ele conta que teve que se adaptar e continuar os treinamentos em casa com a ajuda de sua família. Inclusive, madrugando para caminhar de 8 km (quilômetros) a 9 km, por dia com a mãe, Celia Paulino Porto Rodrigues. “Mas mesmo assim não tinha o mesmo rendimento e acabei engordando um pouco. Quando as academias reabriram, voltamos a treinar tanto no jiu-jitsu quanto no judô, aguardando o retorno das competições. O desejo de competir é grande!”, destaca o jovem.
“FOI UMA EMOÇÃO MUITO, MUITO GRANDE VENCER O MUNDIAL, PORQUE EU VIM CRESCENDO. CONSEGUIR SER O PRIMEIRO SUPERANDO DESGASTES, PRINCIPALMENTE FÍSICOS, PORQUE TIVE QUE EMAGRECER BASTANTE EM APENAS UMA SEMANA, FOI INCRÍVEL. FOI MUITO EMOCIONANTE MESMO”.
Lucas Porto Rodrigues
Seu sensei Nilson Nunes pode explicar essa vontade. Conforme ele, os treinamentos na academia são especificamente para competição e não recreação. “Por isso, ele que é focado, determinado e que tem objetivos traçados, está nesse patamar de campeão mundial em sua categoria dentro do esporte. A competição é individual, mas a gente comemora as conquistas juntos. Compartilhamos todos os momentos no coletivo, dos treinos às conquistas”, expôs o treinador.
Com um ano apenas de treinamento, o primeiro campeonato grande de Lucas, com uma luta dura, segundo ele, foi em um Sul-Americano. Depois veio o bi e o tricampeonato, todos no Ibirapuera, em São Paulo. Mas, o jovem destaca que a competição que mais o emocionou foi o quarto mundial qual ele sagrou-se campeão tendo o ouro em seu pescoço.
“Foi uma emoção muito, muito grande vencer o mundial, porque eu vim crescendo. Na primeira participação fiquei em terceiro lugar e na segunda e terceira, em segundo. Conseguir ser o primeiro superando desgastes, principalmente físicos, porque tive que emagrecer bastante em apenas uma semana, foi incrível. Foi muito emocionante mesmo”, frisa o lutador.
Patrocinado pelo Grupo Matsuda, há quatro anos, ele é mais do que grato, pois diz que sem esse apoio seria difícil conseguir participar de todas as competições. “O grupo é importante demais em minha trajetória. A parte financeira dos meus campeonatos é grande, os locais são distantes. Então com o apoio da empresa eu tive a oportunidade feliz de participar de vários campeonatos importantes em minha vida, principalmente dos Estados Unidos”, pontua Lucas.