O Estado de São Paulo classificou-se em primeiro lugar no Ranking de Competitividade dos Estados de 2020, elaborado pelo CPL (Centro de Liderança Pública). O ranking analisa a capacidade competitiva de todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal em 65 indicadores, agrupados em dez pilares temáticos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação. Na lista, seguem nas primeiras colocações Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná. O ranking foi criado em 2011, com o desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit.
Por temas, o Estado de São Paulo continua na primeira colocação em infraestrutura, educação e inovação e não perdeu posições em nenhum tema nesta edição em relação à anterior, ao contrário, ganhou posição em sustentabilidade social, segurança pública e solidez fiscal. São Paulo permaneceu na segunda colocação nos pilares de sustentabilidade ambiental e potencial de mercado. Em infraestrutura, é o mais bem colocado pelo sexto ano consecutivo.
Segundo o estudo, São Paulo se destaca em indicadores como acessibilidade do serviço de telecomunicações, custo de combustíveis, disponibilidade de voos diretos, acesso à energia elétrica e qualidade das rodovias. Em sustentabilidade social, São Paulo passou da quarta para segunda posição. Na área da segurança pública, São Paulo passou da terceira colocação para a segunda posição. Em sustentabilidade ambiental, segue em segundo lugar.
Dentro dos dez pilares, o estado paulista se destaca em diversos indicadores como em educação, como primeiro colocado no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), índice de oportunidade da educação e taxa de frequência líquida do ensino médio. Dentro do pilar potencial de mercado, no indicador de tamanho de mercado, São Paulo segue na liderança.
Os governos de São Paulo e federal firmaram parceria para destinar mais R$ 400 milhões a empresas do setor turístico. A iniciativa consiste em linhas de crédito do Fungetur (Fundo Geral do Turismo) a micro, pequenos e médios empresários. Os interessados poderão solicitar crédito para capital de giro e financiamento a projetos de investimento, máquinas e equipamentos. Micro, pequenas e médias empresas com faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 10 milhões, Certificação Digital E-CNPJ, cadastro ativo no Cadastur e Classificação Nacional de Atividades Econômicas relacionado a atividades turísticas, podem realizar o pedido de crédito pela agência Desenvolve SP.
R$ 129,9 milhões é o total de repasses de recursos liberados pelo governo estadual nos oito primeiros meses do ano para obras e infraestrutura turística nas estâncias e municípios de interesse turístico (MITs). São Paulo tem 70 estâncias turísticas e 140 municípios de interesse turístico.
Segundo a secretaria estadual de Turismo, mais de 16 milhões de viagens deixarão de ser realizadas em 2020 no Estado, por conta da pandemia. Por outro lado, o "turismo de proximidade" com viagens curtas, será positivo para as áreas turísticas.
No mês de agosto, metade das operadoras de turismo do país vendeu viagens para os meses de novembro e dezembro deste ano, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). As operadoras são empresas que montam pacotes e programas de viagens, que são comercializados pelas agências de turismo, e os membros da associação representam 90% dos roteiros de lazer vendidos no Brasil. Segundo a associação, o setor passa por uma retomada lenta, porém gradual.
A pesquisa da associação mostra que 67% das operadoras venderam pacotes para o primeiro semestre de 2021. Entre as empresas consultadas, 29% declararam ter comercializado também para o próprio mês de agosto, 44% para setembro e 46% para outubro. Os percentuais superam o segundo semestre de 2021, que foi comercializado por 38% das empresas.
"A vida acontece nos Municípios e a Constituição Federal preceitua que os assuntos de interesse local são de competência dos municípios e a maioria das questões são assuntos locais. Quem mais vai ter que colocar a mão na massa são os municípios. Os municípios vão precisar de mais dinheiro para isto. Precisam receber uma fatia maior da receita tributária e espero que seja através da unificação dos tributos sobre o consumo em um único tributo" - Gustavo Fossati, doutor em Direito Tributário e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Direito Rio, ao defender reforma ampla e interesses dos municípios em debate da CNM (Confederação Nacional de Municípios).