Empregabilidade e empresas juniores

Segundo dados do relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil tem uma das maiores populações de jovens que não estudam e nem trabalham, conhecidos como “nem-nem”. De 37 países analisados, o Brasil ocupa o segundo lugar, ficando atrás apenas da África do Sul. Resumidamente 36% dos jovens de 18 a 24 anos não trabalham nem estudam. 
E como nadar contra a correnteza?
As empresas juniores desempenham um papel significativo no desenvolvimento acadêmico e profissional dos alunos. Além de ser a primeira experiência profissional dos alunos de uma faculdade/universidade, também oferecem uma série de benefícios que podem contribuir de maneira crucial para a formação e preparação dos estudantes para o mercado de trabalho, que apesar do impacto da geração “nem-nem”, está cada vez mais competitivo e exigente.
Para exemplificar as competências adquiridas ao ser consultor e/ou pesquisador de uma Empresa Júnior, é necessário relembrar os termos: hard skills e soft skills. As hard skills são competências técnicas e específicas que podem ser aprendidas, medidas e quantificadas. Essas habilidades são geralmente adquiridas por meio de educação formal, como treinamentos, cursos, certificações ou experiências práticas no trabalho. Já as soft skills são habilidades interpessoais e de caráter não técnico que influenciam como uma pessoa interage com os outros, resolve problemas e gerencia seu trabalho. Ao contrário das hard skills, que são específicas e quantificáveis, as soft skills são mais subjetivas e relacionadas ao comportamento e à personalidade.
Como exemplos de hard skills adquiridas pelos alunos estando dentro de uma EJ, está a habilidade em análise de dados, gestão de projetos, marketing digital e elaboração de relatórios técnicos. Já as soft skills, que atualmente para 87% dos recrutadores são as competências cruciais para a avaliação de candidatos, estão a comunicação, a liderança, o relacionamento interpessoal, a inovação e a proatividade.
A entrada no mercado de trabalho pode ser desafiadora e fonte de insegurança para a maioria dos jovens, mas a preparação, o autoconhecimento e o desenvolvimento de competências tornarão a experiência mais leve e assertiva. 
 

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