“Desafio é aprimorar, ainda  mais, a prestação de serviços de segurança pública”

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 10/07/2024
Horário 08:28
Foto: CPI-8
Coronel da Polícia Militar, Marcos Rogério Lemes, novo comandante do CPI-8
Coronel da Polícia Militar, Marcos Rogério Lemes, novo comandante do CPI-8

À frente do CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior) desde 24 de junho, o coronel da Polícia Militar, Marcos Rogério Lemes, afirma que seguirá, na chefia do órgão que é responsável pela segurança pública de 67 municípios do oeste paulista e Médio Vale do Paranapanema, a premissa institucional da constante busca da excelência. Com carreira iniciada na corporação em 1993, já conhecia a região de Presidente Prudente antes da recente nomeação, por ter passado a maior parte de sua carreira no 2º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), em Araçatuba, circunscrição limítrofe com o 25º BPM/I, sediado em Dracena. Nesta entrevista concedida a O Imparcial, o comandante fala sobre a sua trajetória na PM, os principais desafios a serem enfrentados diante do novo cargo, o que projeta para o futuro do órgão, quais ações desenvolverá para se aproximar da comunidade e quais os valores e princípios que norteiam seu trabalho. Confira:

O Imparcial: Como recebeu a nomeação a comandante do CPI-8? 
Marcos Rogério: Recebi com muita alegria e honra a missão de assumir o Comando de Policiamento do Interior-8, responsável pela atuação da Polícia Militar em 67 munícipios da região de Presidente Prudente, uma das mais seguras do Estado de São Paulo.

Já conhecia ou tinha atuado na região de Presidente Prudente? 
Já conhecia a região de Presidente Prudente, haja vista que passei grande parte na minha carreira em unidade da Polícia Militar na região de Araçatuba, circunscrição limítrofe com o 25º BPM/I de Dracena, com o qual constantemente compartilhávamos informações, planejamento e atuávamos de forma conjunta em operações com o 2º BPM/I, em Araçatuba.

Qual a sua trajetória na Polícia Militar até chegar a este posto?
Iniciei minha carreira na Polícia Militar em 1993, com o ingresso na Academia de Polícia Militar do Barro Branco. E, desde então, atuei em diversas unidades operacionais da instituição, comandando tropas operacionais em São Paulo, Araçatuba, Andradina e no Centro de Inteligência da Polícia Militar. Em 22 de abril de 2024, com a minha promoção ao mais elevado posto da carreira militar estadual, como coronel de Polícia Militar, assumi a Coordenadoria de Assuntos Jurídicos, sendo designado recentemente, a contar de 24 de junho, como comandante de Policiamento do Interior-8. 

Quais os principais desafios a serem enfrentados como comandante no oeste paulista?
É premissa institucional a constante busca da excelência e, nesse contexto, meu desafio à frente da valorosa equipe profissional do CPI-8 é aprimorar ainda mais a prestação de serviços de segurança pública em toda nossa região. Temos os melhores índices de controle de indicadores criminais, mas buscaremos evoluir com iniciativas que aperfeiçoem ainda mais nossas ações em pronta resposta à criminalidade, repercutindo na melhoria da qualidade de vida para o cidadão, levando ainda mais segurança à toda a nossa região.   

Qual a sua visão para o futuro do CPI-8?
Minha visão de futuro para o CPI-8 é que as pessoas se sintam plenamente seguras e protegidas na região oeste do Estado de São Paulo, usufruindo dos serviços públicos de segurança oferecidos com a excelência que a sociedade merece.

Quais as prioridades e objetivos imediatos para o comando?
Nosso comandamento está alinhado ao estabelecido no Plano de Comando da Polícia Militar para o octênio 2024 – 2031, bem como no plano de Segurança Pública do Estado de São Paulo, cujo enfoque é a redução dos índices de criminalidade e violência, valorizando a atuação do policial militar como protagonista dessa missão. Continuaremos combatendo as atividades criminosas de forma eficaz e proativa, utilizando recursos modernos de Inteligência Policial, para o melhor direcionamento das ações do 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), segmento especializado, preparado para atuar contra a criminalidade ultraviolenta e, de forma conjunta, aos nossos batalhões de polícia: 18º BPM/I, sediado em Presidente Prudente; o 25º BPM/I, em Dracena; o 32º BPM/I, em Assis; e o 42º BPM/I, em Presidente Venceslau. É nosso compromisso a proteção do policial da linha de frente, garantindo sua atuação com maior segurança, trabalhando firme pelo aperfeiçoamento dos conhecimentos pertinentes às ciências policiais, suas habilidades, por meio de treinamento contínuo, além de agregar novas tecnologias e equipamentos para o desenvolvimento profissional. Buscaremos cada vez mais trabalhar de forma integrada com outros órgãos públicos envolvidos no combate ao crime, em especial, as polícia Civil, Técnico-Científica e Federal, SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), membros do Poder Judiciário, Ministério Público, entre outros importantes atores desse cenário, para que juntos possamos atuar de forma efetiva em ações de combate à criminalidade e melhoria da qualidade de vida da sociedade do oeste paulista.

E o que o comando executa na prática? 
Na prática, o CPI-8 promove ações estratégicas de coordenação, integração, controle, referentes às atividades de segurança de pública desenvolvidas pela Polícia Militar em toda nossa região.

Quais os valores e princípios que o norteiam?
Os valores fundamentais, determinantes da moral policial-militar, estão insculpidos no código de conduta dos militares do Estado, o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar e atuam como bússola norteadora das ações de proteção da sociedade. Tais princípios nos inspiram a agir sempre com ética, guiados pela doutrina policial, responsabilidade e compromisso com o bem-comum.

Como pretende fortalecer a relação entre a PM e a população do oeste paulista?
Em nossa região há uma relação de proximidade muito forte entre a Polícia Militar e a comunidade, e acredito que em razão dessa união podemos construir juntos um futuro promissor para a segurança no oeste paulista. Investiremos ainda mais na atuação colaborativa com entidades públicas, privadas e sociedade civil para a construção de soluções conjuntas para os desafios da segurança pública. As importantes ferramentas de polícia comunitária, como os Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança, o Programa de Vigilância Solidária e o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) são estratégias para ampliar as oportunidades de diálogo sobre as demandas da população e fomento da transparência da atuação institucional, tudo convergindo para atendimento dos anseios sociais na seara da segurança pública no oeste paulista.

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