A citricultura paulista foi uma das principais culturas geradoras de emprego no Estado de São Paulo em 2019, com 46,7 mil admissões, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do governo federal. Levantamento feito pelo Fundecitrus, centro de pesquisa que reúne produtores e indústria, mostra que nos últimos 30 anos o setor reduziu sua área produtiva em 40%, passando de 631 mil hectares em 1988 para 376 mil hectares na atual safra. No entanto, no mesmo período, a produtividade passou de 13,75 toneladas por hectare para 42,64 toneladas de laranja por hectare, um salto de 210%. Na última safra, o volume produzido foi de 376 mil caixas de laranja de 40,8kg, o que representa um crescimento de produção de 80% ante as 213 milhões de caixas produzidas em 1988. O Brasil responde por 31% da produção mundial de laranja, 58% da produção mundial de suco de laranja e 74% do comércio internacional de suco de laranja.
Um dos segredos do aumento da produtividade na citricultura paulista é a produção consorciada com colmeias de abelhas, que amplia a polinização nos pomares. Nos últimos 10 anos, a produção de mel nas áreas de laranja do Estado de São Paulo cresceu 136%. O mel produzido nessa área corresponde atualmente a 84% da produção paulista do produto.
“Nos últimos anos a citricultura tem evoluído com uso de tecnologias e sistemas de plantio mais eficientes, o que permitiu aumentar a produção, utilizando menos recursos naturais” - diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.
Produtores de amendoim do Interior Paulista informam que a safra deste ano foi beneficiada pelo clima e a alta do dólar, favorecendo as exportações. A saca de 25 quilos chega a ser comercializada em torno dos R$ 100,00 na região de Tupã.
Transformar o Vale do Ribeira em um grande centro de piscicultura, por meio de criação sustentável de tilápias, é o objetivo da empresa AquaVale. Vai investir R$ 1,4 milhão em Registro numa estrutura de 5 mil m² com 68 tanques e produção de 5 milhões de alevinos por mês. Quem está à frente do projeto é Woshinghton Rocha Gervaz, mestrando em aquicultura pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal.
O setor florestal prevê investimentos de R$ 35,5 bilhões até 2023, destinado para florestas, novas fábricas, tecnologia e ciência. É o quase o dobro do investimento registrado nos últimos quatro anos.
● Com avanço das horas trabalhadas na produção e das vendas reais, a indústria de transformação paulista manteve em agosto a trajetória de recuperação iniciada em maio, segundo levantamento da Fiesp e Ciesp. Entre julho e agosto, as horas trabalhadas na produção subiram 3,3%, enquanto as vendas reais registraram alta de 0,6%. O volume de vendas voltou ao nível pré-pandemia e está 3,9% acima do patamar de fevereiro.
● Pesquisa produzida pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos e FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que a última temporada de viagens turísticas de navios teve impacto econômico de R$ 2,24 bilhões na economia do país, um valor 7,6% maior em comparação à temporada anterior (2018/2019). O levantamento se refere ao período de novembro de 2019 a março de 2020.
● Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, confirmado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas. “Essa nova safra começa num cenário de preços muito altos, os produtores de uma maneira geral estão muito motivados a investir”, diz o presidente da Conab, Guilherme Bastos.
“Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre” - economista Renata de Mello Franco da Fundação Getúlio Vargas, sobre o aumento do índice de confiança da indústria medido pela entidade
Nos dias 29 e 30 de setembro, foram vendidos 24 de 38 imóveis colocados à venda pelo governo paulista, no valor total de R$ 73,7 milhões, nas regiões de Barretos, Araçatuba, Marília, Bauru, Campinas, São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Sorocaba, além da capital.
A Fundação Inova Prudente, de Presidente Prudente, acaba de ser reconhecida pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo como CIT (Centro de Inovação Tecnológica), além de ser credenciada para integrar a RPCITec (Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica) do Estado. Trata-se de um espaço criado para estimular o crescimento e competitividade das micro e pequenas empresas, articulando em um só lugar a pesquisa, inovação e o mercado.