"Chaparral"

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 14/01/2025
Horário 08:06

“Chaparral” (High) era uma série de TV produzida pela NBC no gênero western e exibida em quatro temporadas, de 1967 a 1971, em 98 episódios. Na trama, um ex-oficial da Guerra da Secessão, Big John (Leif Erickson) resolve se assentar no Arizona, nas proximidades de Tucson, no Rancho Rivera, ao lado da esposa Anna Lee (Joan Caufield), do filho Billy (Marc Slade) e do irmão Buck (Cameron Mitchell). Chegando lá, a região é perigosa, a esposa é morta por um ataque de apaches, e eles tem que enfrentar o poder do rico fazendeiro Don Sebastian Montoya (Frank Silvera). Com o tempo, ele se casa com a filha do milionário, Victoria (Linda Cristal), e receba a ajuda do cunhado Manolito (Henry Darrow), que não se dá bem com o pai.   Aventuras no faroeste à moda antiga, em série que foi exibida pela TV Record e Rede Brasil.

“Legado e Mérito”

Nepotismo é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho ou emprego. Na área pública, o nepotismo é proibido pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade. Desta forma, um agente público não pode nomear, contratar, ou favorecer um ou mais parentes. Na vida privada, obviamente isto não ocorre, pois há uma legitimação da transferência da propriedade e do poder dentro das empresas. Na vida social, também é fácil enxergar que filhos caminhem os mesmos trilhos das profissões de seus genitores, facilitando trajetórias e escaladas, encurtando caminhos e possibilitando acessos mais facilitados. Quando se há um pistolão ou apadrinhamento familiar, naturalmente, vagas e oportunidades vão sendo preenchidas com mais facilidade, num natural processo de transferência automática de poderes e capacidades. Mas será que herança e talento se combinam obrigatoriamente? O legado de vida de uma pessoa se refere à experiência vivida que passa de geração para geração. É a memória de tudo que a pessoa foi e representou em vida que irá crescer e perpetuar. Natural que o legado empresarial, cultural, artístico, social de uma pessoa cause impacto em todos que o cercam, mas principalmente em sua descendência. Além da herança material, o filho recebe o impacto, o peso do legado construído pelo seu antecessor. Se ao mesmo tempo, joga-lhe nos braços, os prêmios e louros das conquistas, também lhe pesa nos ombros, a responsabilidade e a cobrança de algo parecido. Igualmente difícil é construir algo próprio, sem a sombra da responsabilidade de fazer jus ao legado recebido, ou sem ser para sempre o filho de alguém. Os méritos destes portadores de legados são também muito suados, pois sofrem o peso eterno da comparação ou a alcunha “de filhos do dono”. Muitas histórias de sucesso também mostram que filhos e netos souberam legitimar seus legados, com histórias próprias de muita luta e méritos próprios. 

Dica da Semana

Livros

“Amor em Dois Tempos”
Lívia Garcia-Roza. Companhia das Letras. Após décadas de um casamento insatisfatório, Vivian viaja com uma amiga para Salvador. Disposta a jogar as cinzas do marido, ela reencontra Laurinho, aos 70 anos, um amor de infância que se mostra tão intenso quanto tardio. Romance sobre perdas e reencontros. 


 

Publicidade

Veja também