Estamos iniciando mais um tempo quaresmal e, com ele, somos chamados a promover a CF (Campanha da Fraternidade). O tempo quaresmal nos estimula à conversão, à melhoria de nós mesmos, e isso não é possível sem revermos a qualidade da nossa relação com os outros. Eis porque fica bem o compromisso de fraternidade. Não devemos reduzir essa mobilização numa perspectiva social. A fraternidade é, antes de tudo, um compromisso pessoal. A cada ano a Igreja do Brasil assume um aspecto desse compromisso de promoção da fraternidade e da justiça, como caminho de exercício de conversão. Neste ano nos é proposto o tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26). A quaresma é tempo favorável para conversão do coração para não cairmos no individualismo, na violência, na indiferença aos outros. Assim como não existe verdadeiro amor a Deus sem o amor ao próximo, também não existe autêntica conversão sem nos educarmos para a fraternidade. A conversão profunda passa por um processo de educação de cada um de nós como mudança de mentalidade que reorienta a nossa vida, que gera atitudes novas e promove o nosso desenvolvimento integral. A educação tem uma profunda relação com a conversão da mente (nosso modo de pensar) e do coração (gestão da nossa afetividade). A educação que não gera conversão, como mudança positiva de mentalidade e estilo de vida, é estéril. Nesta CF somos chamados a olhar para a educação com um olhar mais profundo, muito além de uma pura questão social. A educação vista à luz da fé, iluminada pela Palavra de Deus, tem uma enorme profundidade e amplitude. A Palavra de Deus nos educa para a prática de boas obras (cf. 2Tm 3,17) que nos leva a promover a cultura do diálogo, da paz, da justiça, da fraternidade, do perdão, da solidariedade. A educação alicerçada na dignidade humana enfrenta o desafio da promoção da cultura do encontro estimulando a superação de preconceitos, barreiras, ódio, indiferença porque a meta da educação é promover autênticas relações de fraternidade e justiça na sociedade. Isso pressupõe, portanto, a superação de uma pedagogia tecnicista. (Fonte: www.cnbb.org.br/campanha-da-fraternidade-2022-2/).
MINI SERMÃO:
1º Domingo da Quaresma (Lc 4,1-13)
Jesus nos pega pela mão e nos leva para o deserto. Ele tem algo a nos ensinar. As tentações nos seduzem e aliciam para o caminho da morte. Jesus enfrenta as propostas sedutoras de satanás, como um teste que alguém faz antes de assumir uma função. Jesus é tentado para provar que é um Homem Divino e Perfeito. Adão fora posto a prova num jardim de delícias e falhou. O segundo Homem é agora estado no deserto e vence. Ao derramar ácido sobre o ouro, o ourives não deseja perceber se o ouro aguenta a prova. Ele faz isso para declarar que é ouro. Assim é com Jesus: a tentação atesta que Ele é sem pecado e incapaz de pecar. Saiamos fortalecidos do deserto e desfrutemos do banquete dos obedientes. Mesmo que o diabo, pai da mentira, insista se disfarçar de amigo, rejeite-o! (Autor: padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau.
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
Depois de ter jejuado por quarenta dias, Jesus é tentado três vezes pelo diabo. As três tentações indicam três caminhos que o mundo sempre propõe, prometendo grandes sucessos, três sendas para nos enganar: a avidez da posse — ter, ter e ter — a glória humana, e a instrumentalização de Deus. São três caminhos que nos levarão à ruína. Estes são os caminhos que se apresentam diante de nós, com a ilusão de poder obter o sucesso e a felicidade. Mas, na realidade, eles são totalmente alheios ao modo de agir de Deus: aliás, de fato, separam-nos de Deus porque são obra de Satanás. Jesus, enfrentando estas provações, vence três vezes a tentação para aderir plenamente ao projeto do Pai. E indica-nos os remédios: a vida interior, a fé em Deus, a certeza do seu amor e de que Deus nos ama, que é Pai, e com esta certeza venceremos qualquer tentação. Contudo há um aspecto sobre a qual gostaria de chamar a atenção, algo interessante. Jesus ao responder ao tentador não entra em diálogo, mas responde aos três desafios só com a Palavra de Deus. Isto ensina-nos que com o diabo não se dialoga, não se deve dialogar, só se lhe responde com a Palavra de Deus. Eis um tempo privilegiado para nos purificar, para experimentar a presença consoladora de Deus na nossa vida. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2019).
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000