Alex Luís, da Escolinha de Futebol Alps, em Pirapozinho, foi primeiro de Abner Vinicius da Silva Santos. Ele recorda com orgulho os primeiros passos do jogador que agora tem a responsabilidade de ser o lateral-esquerdo da Seleção Brasileira:
“Aqui ele jogava com a gente como meia-esquerda, era o camisa 10. Já era considerado craque. Ele saiu de Pirapozinho e foi para o Mogi Mirim. O Abner chamou a atenção da Ponte Preta, e foi lá que aconteceu essa transição dele para lateral-esquerda”, conta Alex.
Enquanto conversava com a reportagem de O Imparcial através de uma chamada por voz pelo WhatsApp, Alex encaminhou uma foto de 2014 em que Abner é visto com a camisa 10 e segurando o troféu de um torneio realizado em Sandovalina. “Essa foto foi lá pros idos de 2014, ele foi o artilheiro do torneio”.
Sobre a transferência de Abner para a Europa, Alex fez uma análise cuidadosa. “Financeiramente, a ida dele para a Europa foi ótima, mas para o futebol brasileiro não. Ele era dono da lateral-esquerda no Athletico Paranaense, já tinha jogado pela Seleção nas Olimpíadas e estava bem cotado. A adaptação do jogador brasileiro na Europa não é fácil, lá tem muito racismo. Pra mim, ele ainda é um garoto, tem muito potencial”, enfatizou o primeiro treinador de Abner.
