A versão do “Sítio do Picapau Amarelo” exibida pela Rede Globo entre 1977 e 1986 é a mais cultuada de todos os tempos e marcou gerações. Dentre os vários episódios apresentados, um de grande sucesso foi “Quem Quiser Que Conte Outra”, da temporada de 1979, onde Tia Nastácia (Jacyra Sampaio) contava fábulas para a turma do Sítio dentre elas João e Maria e da Moura Torta. “A Moura Torta” é um conto popular de origem ibérica e foi inserido nos livros pelo próprio Monteiro Lobato e desenvolvido pela TV por Wilson Rocha. Contava a história de um fazendeiro que doa a cada um de seus três filhos, uma melancia encantada, que só deveria ser partida à beira de um rio. Apenas o filho caçula, Policarpo (Rinaldo Genes) obedece ao pai, e dele brota uma jovem loura e linda, Propícia (Norma Blum) que lhe desperta paixão imediata. Encubido de providenciar o casamento, ele parte deixando a donzela escondida em cima de uma árvore. Uma escrava feiosa e má, a Moura Torta (Alair Nazaré) vem encher o balde no riacho, e ao ver refletida a imagem da bela moça, imagina ser sua e se acha linda se revoltando contra seus feitores. Após quebrar três potes e voltar para buscar água tendo levado uma sova dos patrões, Propícia não consegue conter o riso e acaba sendo descoberta. Para vingar-se, a Moura lhe finca um alfinete na cabeça e a transforma em pombinha. Ao voltar para buscar a noiva, Policarpo tem uma surpresa e tanto. A Moura se faz passar pela jovem, dizendo que o sol castigou muito sua pele, e ele, desenxabido, acaba levando a bruxa para casa para se casar. Apenas às vésperas do casamento, o encanto é desfeito quando ele retira o alfinete da cabeça da pobre pombinha, que retoma o aspecto humano. Em meio a isso, a turma do “Sítio Picapau Amarelo” acaba se envolvendo com os personagens, com uma volta no mundo das fábulas por Emília (Reny de Oliveira), Pedrinho (Júlio César), Narizinho (Rosana Garcia) e Visconde de Sabugosa (André Valli). Infância Dourada.
Coluna do Idoso
“Índice de Desenvolvimento de Longevidade”
A organização não-governamental Instituto de Longevidade desenvolveu o chamado IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), que se encontra em sua terceira edição, sendo a última em 2023. Este índice mede o grau de preparação dos municípios brasileiros para o envelhecimento das suas comunidades. O Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade se baseia em vários critérios para classificar o quão preparada uma cidade está para abrigar e amparar o cidadão em processo de envelhecimento. Para isso, leva em conta critérios econômicos, socioambientais e de saúde. No Ranking Agregado das Cidades de Grande e Médio Porte, Presidente Prudente ficou na posição 43 geral, com notas de 45,1 no critério socioambiental, 53,9 em economia e 73,3 em saúde, critério este que auxiliou na melhora da posição geral. Dentre as dez cidades brasileiras melhor ranqueadas, todas estão nas regiões Sul e Sudeste, sendo cinco do Estado de São Paulo. Segue o ranking: 1) São Caetano do Sul (SP); 2) Vitória (ES); 3) Santos (SP); 4) Florianópolis (SC); 5) Curitiba (PR); 6) Botucatu (SP); 7) Jundiaí (SP); 8) Balneário Camboriú (SC); 9) Londrina (PR); e 10) Marília (SP). Além destas que envolvem as grandes e médias cidades, outras pequenas cidades se destacam na qualidade de longevidade. São João da Boa Vista (SP) chama atenção pelos baixos níveis de violência e alta quantidade de ambulatórios de profissionais de saúde incluindo psicólogos e fisioterapeutas. Apresenta também uma alta avaliação no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal na Educação e Conectividade Social. Vinhedo (SP) contém o maior rendimento entre os idosos e alto nível de acesso populacional à internet. Lins (SP) está entre as cinco com maior quantidade de serviços de saúde privados e maior rede de psicólogos. Fernandópolis (SP) está entre as cinco cidades com maior quantidade de idosos e líder no índice Firjan de Desenvolvimento Municipal na Educação e Tupã (SP) lidera o índice como a cidade com a maior quantidade de idosos em sua população.