A fé nos negócios!

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 16/06/2024
Horário 05:00

Em Hebreus 11, encontramos uma descrição da fé: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Esse conceito pode ser uma metáfora para o mundo dos negócios, onde incertezas são constantes e a resiliência é uma questão de sobrevivência.
Os empreendedores enfrentam desafios diversos. Planos são elaborados, metas traçadas e estratégias desenhadas. No entanto, como disse Helmuth von Moltke, "nenhum plano sobrevive ao campo de batalha". O mundo dos negócios é repleto de variáveis imprevisíveis: a economia pode oscilar, regulamentações mudar, a concorrência ser mais agressiva, e imprevistos surgirem de repente. Nesse cenário, o planejamento prudente é indispensável, ou seja, tudo aquilo identificado que pode dar errado é incluído.
Contudo, na execução, o otimismo deve prevalecer. A transição do planejamento para a execução é onde a fé se manifesta. A confiança nos planos, a crença na equipe e a determinação para superar obstáculos são cruciais. O empreendedor deve ter fé de que os esforços gerarão frutos, mesmo que os resultados não sejam visíveis de imediato.
Este otimismo motiva a equipe, fortalece a cultura organizacional e fomenta um ambiente onde a inovação floresce. Assim como a fé bíblica exige a crença no invisível, os empreendedores devem acreditar em suas metas e sonhos, mesmo quando as evidências tangíveis ainda não se materializaram. A resiliência diante das adversidades, a capacidade de adaptação às novas regras e a força para persistir em tempos de crise são frutos dessa fé inabalável.
Portanto, ao traçar um paralelo entre Hebreus 11 e o mundo dos negócios, entendemos que a fé é indispensável para o sucesso. Ela não é a ausência de planejamento ou prudência, mas a coragem de seguir em frente quando os planos são desafiados pelas realidades do “campo de batalha”. A fé permite que os empreendedores naveguem pelas incertezas com confiança, transformando desafios em degraus rumo ao sucesso.
No fim das contas, a fé e o otimismo sustentam o espírito empreendedor. São eles que, mesmo diante de cenários adversos, mantêm viva a chama da inovação e do progresso. E é através dessa fé, traduzida em ações concretas e resilientes, que as empresas não apenas sobrevivem, mas prosperam.

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