Workshop divulga prática de esporte criado para deficientes visuais

Atividade, realizada ontem no PUM, apresentou aos participantes os conceitos teóricos e práticos do goalball

Esportes - GABRIEL BUOSI

Data 05/12/2019
Horário 05:46
Jean Ramalho - Atividade integra a Semana Modos de Acessar, promovida pela Sesc Thermas de Prudente
Jean Ramalho - Atividade integra a Semana Modos de Acessar, promovida pela Sesc Thermas de Prudente

O Sesc Thermas de Presidente Prudente promoveu na tarde de ontem, como parte da Semana Modos de Acessar, um workshop de goalball, entre as 14h e 18h, no PUM (Parque de Uso Múltiplo). Com inscrições gratuitas, a iniciativa objetivou apresentar a modalidade paralímpica criada para pessoas com deficiência visual e promover a prática dela junto aos participantes. “O que faremos hoje é nos colocarmos no lugar dessas pessoas e vivenciar o esporte, que começou lodo depois da Segunda Guerra Mundial e ainda é desconhecido por muitos”, afirma o diretor de goalball da Federação Paulista de Desporto para Cegos, Diego Henrique Gamero.

Na oportunidade, foram apresentados os conceitos teóricos e práticos do goalball, com a apresentação de vídeos, fotos e falas sobre o esporte. Conforme Diego, o diferencial da modalidade é o fato de ela ser criada exclusivamente para o público-alvo, diferente das demais que foram adaptadas. Sobre a configuração em quadra, ele expõe que o espaço é o mesmo usado pelo vôlei, com uma quadra de nove metros de largura por 18 de comprimento, além de uma trave com nove de largura com 1,3 metro de altura.

“Podem jogar três atletas de cada lado, com troca de lançamentos de bola, e quem fizer a maior quantidade de pontos leva a melhor. São dois tempos de 12 minutos cada, com intervalos de três minutos”, aponta o diretor de goalball da Federação Paulista de Desporto para Cegos.

Quem esteve presente no workshop foi a professora de Educação Física da Escola Estadual Oracy Matricardi, Célia Carvalho de Oliveira. À reportagem, ela apontou que conheceu o esporte através da grade curricular do Estado, que passou a inseri-lo, e disse que resolveu participar do encontro para aperfeiçoar o conhecimento. “É muito mais fácil quando você coloca os outros para fazerem e hoje [ontem] vou praticar a modalidade, vou me colocar no lugar das pessoas que não enxergam e sei que é uma experiência única”. Alunos da escola também já passaram pela experiência.

 

 

 

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