Como de praxe, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo) realizou o balanço das ocorrências nas unidades prisionais no último fim de semana. Em quatro penitenciárias da região de Presidente Prudente, visitantes foram flagradas na tentativa de adentrarem os locais com ilícitos. Em todos os casos, os objetos foram apreendidos e o plantão policial acionado.
No sábado, por exemplo, na Penitenciária “Ozias Lucio dos Santos”, de Pacaembu, três mulheres foram flagradas tentando entrar com entorpecentes. Elas foram detectadas pelo scanner corporal, que localizou um invólucro escondido na região genital. Com isso, elas tiveram de ser levadas para uma sala isolada, para a retirada dos itens, posteriormente identificados como cocaína.
Já no domingo, a situação foi a mesma, com uma visitante da Penitenciária “Maurício Henrique Guimarães Pereira”, a P2 de Presidente Venceslau. No momento, ela chegou a negar para o policiamento que estaria escondendo algo. Contudo, foi encaminhada à Santa Casa local, onde passaria por um exame de raio X. Porém, momentos antes, ela resolveu retirar o invólucro, que estava com maconha e uma substância amarelada não identificada. Outra visitante, mas desta vez na Penitenciária de Lucélia, foi flagrada na mesma situação, mas com cocaína.
Ainda no domingo, na Penitenciária “Tacyan Menezes de Lucena”, de Martinópolis, uma mulher foi detida tentando entrar com duas garrafas pets, uma de água e a outra de refrigerante. Contudo, ambos os recipientes estavam com bebida alcóolica. A situação voltou a se repetir no mesmo dia, mais tarde, quando outra mulher tentou fazer o mesmo com uma garrafa de água. Elas foram interceptadas pelos agentes de segurança.
Para que os casos possam ser analisados, assim como de costume, a SAP instaurou procedimento disciplinar, a fim de “apurar a cumplicidade dos presos que receberiam os ilícitos”, conforme a pasta. Qualquer visitante que for pego nessa situação ilustrada na reportagem, é retirado imediatamente do rol de visitas.
Scanners
Desde que foram instalados os novos aparelhos para inspeção corporal body scanner, aliada à “sagacidade” fundamental dos agentes de segurança, a SAP aponta que tais dispositivos foram importantes para perceber as diferentes estratégias utilizadas na tentativa de entrar nas unidades com ilícitos, como por exemplo, “LSD no papel higiênico a cabo de vassoura recheado de maconha, vale tudo para tentar entrar nos presídios com drogas e celulares”.
